O secretário interino de Saúde, Robinson Martins, disse ao Só Notícias, que após determinação judicial a equipe “acampou no instituto IGPP e, hoje, está à frente da gestão da UPA, Policlínica São Cristóvão e das outras oito unidades que eram geridas pelo instituto”. As Unidades Básicas de Saúde são Alto da Glória, Sebastião de Matos, Sabrina, Menino Jesus, São Cristóvão, São Francisco, Camping Club e Gleba Mercedes.
“Conforme o prefeito determinou, a saúde não pode parar. Estamos com uma equipe de excelentes profissionais, trabalhando incansavelmente para garantir que todos os serviços sejam ofertados com qualidade. Agradeço aos fornecedores que entenderam e estão sendo muito prestativos com o poder público. Quero tranquilizar a sociedade que os serviços de saúde não podem e não vão parar”, ressaltou Robinson Martins.
Ainda segundo o secretário interino, uma Comissão de Ocupação Provisória foi nomeada para gerir todos os serviços que eram fornecidos pelo Instituto, os quais “incluem gestão de pessoal, gestão de fornecedores, entre outros serviços. Estamos focados, e determinados na manutenção de todos os serviços e avançar sempre, que é pedido do nosso gestor, para oferecer bom atendimento à população”, acrescentou.
“Aproveito para agradecer todos que estão juntos comigo direta e indiretamente, todos os profissionais de saúde, fornecedores, tenho certeza de que juntos vamos avançar. E reforço, que a população, pode ficar tranquila, que estamos trabalhando dia e noite para garantir e melhorar o atendimento”, concluiu o secretário interino.
Conforme Só Notícias já informou, Robinson assumiu o cargo na secretaria de Saúde após o afastamento temporário da secretária de Saúde, Daniela Galhardo enquanto durar a investigação da operação Cartão Postal, desencadeada pela Polícia Civil ao constatar que Instituto de Gestão de Políticas Públicas (IGPP) estava envolvido em fraudes e desvio de recursos públicos da saúde municipal. Quatro pessoas foram presas, 31 são investigadas e os bens bloqueados e sequestrados são de R$ 84 milhões. Empresas em Sinop, Cuiabá, e São Paulo também são investigadas. A ordem judicial afastou o instituto da gestão das unidades de saúde.
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