O prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, vai encaminhar ao Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Urbano (IPDU) a solicitação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) de inclusão do campus II, onde será construído o novo Hospital Universitário, na área urbana da capital. A solicitação foi feita no final desta segunda-feira pela reitora Maria Lúcia Cavalli Neder, em reunião no gabinete da governança integrada da prefeitura, da qual participaram ainda o secretário municipal de Saúde, Luiz Soares, o vice-reitor Francisco José Dutra Souto e o superintendente do Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM), José Carlos do Amaral Filho.
De acordo com a reitora, a área do campus II fica na divisa entre os municípios de Cuiabá e de Santo Antônio de Leverger. Do total de 127 ha, 35 estão na capital, em perímetro considerado rural. É nessa porção do terreno que será construído o complexo hospitalar. “Assim que recebermos o ofício vamos despachar ao IPDU”, assegurou Santos.
A presidente do IPDU, Adriana Bussiki Santos, informou que está em andamento o estudo para a criação do distrito Nova-Esperança-Pequizeiro, onde está localizada a área do campus II. A medida faz parte do plano de redistritalização de Cuiabá, por meio do qual já foi possível a implantação do Distrito de Aguaçu. “Vamos agilizar o término do estudo, e uma vez aprovado o distrito, a região passa a fazer parte do perímetro urbano”, disse a presidente. O estudo faz parte do Plano Diretor que será apreciado pela Câmara Municipal.
A Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, por solicitação da UFMT, indicou um representante para compor a Comissão Interinstitucional de Implantação do Hospital. É o médico Nei Moreira da Silva, informou o secretário Luiz Soares.
O campus II, além do hospital, abrigará, inicialmente, o novo prédio da Faculdade de Ciências Médicas e os novos cursos da área de saúde. Parte dos recursos para a construção do novo HU está assegurada por meio de emendas da bancada federal de Mato Grosso. O montante R$ 83 milhões está assegurado por meio de emendas parlamentares, sendo que R$ 14 milhões estão garantidos para até 2010. Recursos da ordem de R$ 3 milhões já estão na conta da UFMT para o início da construção. “O MEC vai liberando novos montantes desse recurso à medida que formos executando a obra”, informou a reitora. O projeto requer maiores investimentos por se tratar de um estabelecimento para atendimento de alta complexidade abrangendo todas as especialidades. O total necessário é de R$ 120 milhões.