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Prefeitos do Nortão conhecem em Rondônia benefícios e impactos de usinas

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A prefeita Maria Izaura (PDT) esteve em Porto Velho, Rondônia, com o diretor de projetos Gércio França, a procuradora jurídica Lourdes Volpe Navarro, o promotor Marcelo Vacchiano e o prefeito de Paranaíta, Pedro Miyazima, a secretária de Administração de Paranaíta, Elisabeth Wada, verificando como o município está absorvendo os impactos referentes à construção de duas usinas no Rio Madeira. Em Alta Floresta e região está prevista construção de pequenas hidrelétricas.

As lideranças também se reuniram com o prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, e seu secretariado que expuseram os impactos que a construção de duas hidrelétricas ocasionou no município. Uma emprega diretamente 22 mil pessoas e, o município, que aguardava receber 50 mil habitantes a mais, passou a contar com 150 mil novos moradores atraídos pelo investimento.

A comitiva visitou também as usinas em construção. A prefeita Maria Izaura disse que, apesar da usina do Teles Pires ter toda a sua estrutura construída em Paranaíta, Alta Floresta também deverá receber investimentos, uma vez que é a “porta de entrada” para a construção da hidrelétrica. “Temos que estar preparados para saber lidar com essa situação, serão nos próximos dois anos que vamos ter um impacto maior, por isso o município precisa estar preparado e é isso que estamos fazendo”, disse.

Ela fez questão de frisar que Alta Floresta não receberá dividendos da construção, como royalties ou ISSQN. Mas a obra deverá movimentar a região e, por isso, empresários, comerciantes e a população tem que estar preparados para absorver essa mudança. Izaura enfatizou que há vários fatores positivos com o empreendimento, mas que há também problemas que se associam a uma obra de grande porte como a que será construída na região.

Segundo ela, foi observado que, na situação de Porto Velho, mesmo com todo esforço do prefeito, o Estado e a União não conseguiram acompanhar essa evolução. “Existem muitas obras que precisam ser feitas e apesar de todo o esforço do prefeito de Porto Velho, o estado e a união tem morosidade para liberar as verbas e isso acaba refletindo na qualidade de vida da população”, disse.

Para se antecipar aos impactos ocasionados pela obra, os municípios de Alta Floresta e Paranaíta estarão contratando uma empresa que fará a consultoria referente a implantação da hidrelétrica na região. A recomendação foi feita pelo Ministério Público e pelo prefeito de Porto Velho. “Essa empresa vai realizar um estudo para saber a real necessidade de cada município para atender a população, questão de escolas, saúde, segurança, enfim, tudo que os municípios vão precisar para evitar grandes problemas”, disse a prefeita.

O resultado será apresentado para o governo do Estado e também para a construtora da usina que, segundo a prefeita, tem a responsabilidade de efetuar as compensações para os municípios.

 

 

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