Os prefeitos de Alta Floresta, Maria Izaura, de Colíder, Celso Banazeski, de Matupá, Fernando Zanfonato, de Paranaíta, Pedro Miyazima, de Nova Bandeirantes, Valdir Rio Branco, de Nova Monte Verde, Beatriz de Fátima e de Carlinda se reuniram, no final de semana, em Alta Floresta, com o presidente da comissão encarregada de analisar o zoneamento agroambiental de Mato Grosso, Dilceu Dal Bosco. As propostas contidas no projeto foram detalhadas para as lideranças e uma das preocupações manifestadas pelas lideranças foi a regularização das áreas onde houve excesso de desmatamentos para que as atividades agrícola, pecuária e madeireiras deixem de ser alvo de constantes operações fiscalizatórias.
A prefeita de Alta Floresta, Maria Izaura, disse, ao Só Notícias, que os segmentos empresarial e político estão fazendo estudos para definir a vocação econômica do município. “Já passamos pelo ciclo do ouro, a madeira enfrenta problemas e a pecuária precisa ser fortalecida. Na minha visão é a pecuária de grande porte e agricultura familiar que mais precisam de apoio imediatos. Este zoneamento é fundamental para deixar claro os setores onde os empresários poderão investir com segurança pois qualquer mudança que será feita no zoneamento, após ser aprovado, ocorrerá em 10 anos”, disse Izaura.
Ela defende que os maiores incentivos do governo sejam direcionados para o pequeno produtor, citando como exemplo a bacia leiteira. Na região, há diversos assentamentos com expectativa que as atividades sejam fomentadas. “Por outro lado, é necessário apoio governamental para regulamentar áreas degradadas e acabar com os passivos ambientais em Alta Floresta e região. É fundamental resolver este problema para garantir tranquilidade na produção e que os produtos não tenham restrições no mercado externo ou interno”, afirmou. A agropecuária é hoje uma das principais atividades econômicas do município.
Alta Floresta está mantendo oficinas permanentes com discussões, estudos e fará encaminhamentos de propostas para que o projeto de zoneamento agroambiental e econômico que será votado, ainda este ano, pela Assembleia. A audiência pública com presidentes de sindicatos rurais, de madeireiros, CDL e demais entidades ligadas a atividade econômica será dia 7 em Alta Floresta.