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Prefeito teve muitos desgastes com greve, apontam vereadores

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A maior greve da história em Sinop, feita pelo servidores municipais, que hoje completa 12 dias e teve adesão em praticamente todas as secretarias, trouxe muitos desgastes políticos ao prefeito Juarez Costa (PMDB), avaliaram vereadores, hoje de manhã, após a sessão extra onde foram aprovados reposição salarial e aumentos para a categoria. O vereador Fernando Assunção (PSDB) disse acreditar que a greve vai marcar a gestão do prefeito Juarez Costa. “A greve é sempre um elemento que marca de maneira brutal uma administração. Historicamente essa é a que durou mais tempo, e a que mais prejudicou a população com a paralização de serviços como de saúde, urbanização, educação e coleta de lixo. E a avaliação é feita de uma maneira bastante triste, mas foi provocada pela própria gestão que não teve talvez a serenidade para sentar, abranger o debate e colocar em pratica as melhorias para os servidores”, disse Fernando.

O vereador Ademir Bortolli (DEM) lembrou, em discurso na tribuna, que quando era vereador e fazia ferrenha oposição ao ex-prefeito Nilson Leitão, Juarez “detonava” a prefeitura, “cobrava respeito, aumento de 20% para todos os servidores”, acrescentando que agora o “ex-vereador” está vendo que administrar é bem diferente de discursar.

Para viabilizar o aumento de 9 a 20% para 1.495 servidores em 35 cargos, Juarez acabou tendo que extinguir 45 cargos comissionados – de confiança – e baixar os salários dos que estão em funções nomeadas. Deve cortar cerca de R$ 900 mil em despesas. Caso contrário, estaria ultrapassando o limite de 51% da arrecadação mensal a ser gasto com pessoal. O sindicato acusou Juarez de, no início da sua administração, inchar a máquina com cargos de confiança.

Os cerca de 900 professores cogitam continuar a paralisação. Esta tarde haverá reunião na prefeitura para tratar da reivindicação de reduzir a carga horáriad e 40 para 30 horas/semanais e aumento real. Hoje é o último dia para ser aprovado aumento a servidores, devido ao limite imposto pela legislação eleitoral.

O líder do prefeito, Gilson de Oliveira (PP), disse ao Só Notícias, que dentro das condições financeiras a prefeitura fez o que tinha condições de cumprir para não sair da legalidade da Lei de Responsabilidade Fiscal e que, para os servidores que não foram beneficiados com o aumento real, há a possibilidade de amadurecer as discussões. Uma das categorias que não foi contemplada com reajuste é dos professores – receberão reposição de 4,11%.

Gilson disse também que acredita que o desgaste político foi “normal” porque nunca se teve uma “organização” como essa – referindo-se ao movimento. Mas se tivesse uma união dos servidores em anos anteriores a situação estaria bem melhor dentro das reivindicações que são feitas. “O desgaste foi normal e a prefeitura colocou bem o que ela pode fazer e acho que o prefeito conseguiu realmente mostrar que existe uma disparidade salarial nas categorias que foram beneficiadas. Então creio que ele sairá com a postura de valorização desses funcionários. Não vejo com tanto desgaste a greve, e é momentânea. No futuro, estes servidores estarão aplaudindo o prefeito”, disse Gilson.

Leia ainda
Sinop: aprovado aumento para servidores e extinção de cargos

 

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