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Prefeito diz que há 6 meses espera audiência e que Blairo deve parar com ‘raivinhas’

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Wilson Santos afirma que não é candidato ao governo do Estado. Pelo menos até março de 2010. Até lá vai administrar Cuiabá. Depois, quem sabe. Reeleito, o prefeito usa de metáforas para falar sobre o futuro e aproveita para elogiar seu vice, Chico Galindo, garantindo que sempre que possível vai assumir o comando da Prefeitura e que se for necessário será um excelente prefeito. Só que já deu um recado. Galindo não vai assumir a Sanecap, como queria. Terá de se contentar com uma secretaria.

Ao comentar nesta quarta-feira sua relação com o governador Blairo, que diz estar desgastada, a questão do secretariado para a próxima gesta e seu futuro político, Wilson Santos não pode fugir a uma pergunta: se será ou não candidato ao governo do Estado pelo PSDB em 2010. Se não pode escapar da pergunta soube fugir da resposta. Disse que apesar de ser uma grande liderança ainda não pensou em 2010. Despistou com uma frase no mínimo cínica: “cada dia com sua agonia” e acrescentou dizendo que antes de sair para seu sítio, em Chapada dos Guimarães, quer fazer a história de Cuiabá.

Ao ser indagado se seu vice, Chico Galindo pode assumir a prefeitura foi direto. “Sim, claro, toda vez que seu tiver de me ausentar de Cuiabá ele poderá assumir. Foi eleito para isso”, ironizou, afirmando que seu vice está apto para comandar os destinos de Cuiabá, numa tímida referência de que será mesmo candidato ao governo do Estado.

Mas apesar de garantir apoio a Galindo, não o confirma na presidência da Sanecap como queria o petista. “Ele será secretário. Não sei ainda de qual pasta, mas estará na administração”, avisa. Para a Sanecap foi convidada a engenheira sanitarista Eliana Rondon, que tem cursos na Inglaterra. “Eu a convidei, só estou esperando a resposta dela”, noticia.

O prefeito reeleito disse não entender o que está acontecendo com sua relação com o governador Blairo Maggi. Reclamou que há seis meses vem solicitando uma audiência e que o governador não o recebe. Diz achar estranho e lembra que a eleição já acabou, que se foi vitorioso nas urnas foi por decisão do povo cuiabano e que Maggi deveria reconhecer isso. “O governador deveria deixar o ranço de lado. Não estamos mais em palanque e Cuiabá é muito mais importante do que as picuinhas”.

Aproveitou para mandar um recado para o governo. Que não termine seu mandato antes de resolver a questão fundiária do Estado. Lembrou que o Estado não pode ficar só na dependência dos plantadores de soja e de algodão. “Mato Grosso é muito mais do que a produção de grãos. O governador precisa ver isso. Temos um potencial turístico extraordinário que precisa ser explorado”, ensina. E conclui com mais uma metáfora, a de que a um “governador não se permite beicinhos e raivinhas”.

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