O prefeito Leandro Félix (PSL) se reuniu, esta tarde, com o comitê de enfrentamento à Covid e definiu toque de recolher entre às 23h e 05h (estava sendo entre meia noite e 05h). Neste período, o comércio pode funcionar respeitando medidas de biossegurança, como limitação do ambiente e espaçamento de 1,5 metro entre clientes.
A nova medida passa a vigorar a partir desta quarta-feira e, a princípio, terá vigência de 14 dias. Também ficou definida a proibição do consumo de bebidas alcoólicas em espaços públicos, distribuidoras de bebidas, padarias, mercados, mercearias, e açougues. Eventos que causem aglomeração, como festas, eventos sociais, corporativos, empresariais, shows e outros, também estão proibidos no município. Apresentações com música ao vivo também estão proibidas.
Já nos mercados e supermercados, a entrada fica limitada a uma pessoa por família. Além disso, a limitação é de 15 pessoas por caixa ativo. Restaurantes, lanchonetes e conveniências podem atender com no máximo 50% da capacidade e 1,5 metro entre mesas. Para igrejas não há limitação de percentual, mas o distanciamento é de 1,5 metro entre pessoas.
Para a Educação, nas escolas não haverá mudanças, já que não foram constatados focos de disseminação da doença. Neste período, a fiscalização também será intensificada.
Durante o anúncio, o prefeito alertou que a situação está “crítica” e saindo “um pouco de controle. “Acabamos de ter a reunião do comitê de enfrentamento, por conta dos números e infecções que estão tendo em nossas cidade. Tivemos um aumento significativo no número de casos, de internações, que tem nos preocupado”, disse.
Félix ainda lembrou dos investimentos feitos pelo executivo para combate da doença, como abertura de 30 leitos de enfermaria no Hospital Hilda Strenger Ribeiro e 15 de retaguarda no pronto atendimento, que passou a atender 24 horas por dia.
Atualmente, 17 moradores de Nova Mutum estão internados em Unidade de Terapia Intensiva. Todas as 30 enfermarias no Hilda estão lotadas e ainda há 11 pessoas em leitos do pronto atendimento, aguardando vagas no hospital. “Nunca chegamos ao ponto que estamos hoje, de não ter leitos para internar e ter pacientes no pronto atendimento aguardando”, lamentou a secretária municipal de Saúde, Sônia Ávila, salientando que este é o pior momento vivido.