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Prefeito de Várzea Grande nega conhecimento de fraude por parte de empresa

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Após o cumprimento do mandado de busca e apreensão em seu gabinete, o prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB), compareceu, esta manhã, na sede do Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) para acompanhar os deslacres dos equipamentos apreendidos no dia anterior. “É uma intimação específica que é para acompanhar os deslacres e levar de volta os materiais apreendidos. Segundo informação, eles vão fazer backup dos computadores e vão devolver, pois são de extrema necessidade para a prefeitura”.

Sobre o processo, no qual o promotor indica o conhecimento sobre a suposta fraude na licitação, Walace nega. Ele argumenta que só soube da empresa, após o processo licitatório, como forma de acompanhar as obras acordadas. “É uma informação equivocada do promotor, porque eu não tenho conhecimento desta empresa e de nenhuma outra empresa que participe dos processos licitatórios. Agora, obviamente, após a assinatura do contrato, temos a relação de trabalho com todas as empresas ganhadoras de Várzea Grande”.

O peemedebista ainda ressaltou que não tem conhecimento do passado de nenhuma empresa que participou do processo licitatório, e que esta não é a obrigação dele ou da prefeitura. “Vida regressa das empresas, eu não tenho conhecimento e nem a prefeitura tem a obrigação de ter este conhecimento. Nós respondemos do processo licitatório para frente. Agora há um equívoco do promotor que está falando isso”.

Sobre as armas apreendidas na casa de seu irmão, o médico legista Josias Guimarães, Walace frisou que foi um equívoco da polícia. “Primeiro quero dizer que a busca e apreensão na casa do meu irmão foi equivocada. A busca e apreensão é para o prefeito, porém, o endereço foi errado e parou na casa do meu irmão. Isso aí, os advogados dele vão avaliar a situação porque realmente foi apreendido armas, algumas com registro e outras sem”.

O prefeito revelou que recebeu com surpresa a informação da apreensão das armas e que não tinha conhecimento de boa parte delas. “Não tinha conhecimento. Eu tinha conhecimento de uma pistola que é registrada em nome do filho dele. Para mim foi surpresa, porque Josias tem 63 anos, pessoa extremamente trabalhadora e pacífica. Ele não tem nenhum processo contra ele”.

Ele ainda revelou que uma das armas era de propriedade do pai, que faleceu quando o prefeito tinha apenas um ano de idade. “Foi uma surpresa, porque tem arma ali que foi da época do meu pai. Quando meu pai morreu eu tinha um ano, e tem arma ali que fui ver, que eu fiquei 20 anos vendo a arma no baú lá da fazenda do Espírito do Santo e que hoje está aí, provavelmente guardado como relíquia”.

Walace disse que está muito tranquilo quanto ao processo, e que está pronto a todas as declarações solicitadas pela polícia. “Estou pronto para as convocações, para as intimações que forem necessárias. Eu quero transparência e que a prefeitura e o prefeito Walace está pronto para prestar esclarecimento a qualquer momento que for convidado, convocado ou intimado, ou qualquer coisa parecida”.

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