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Prefeito de Várzea Grande faz acusações contra ex-secretário

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O prefeito de Várzea Grande, Murilo Domingos (PR), acusou o ex-secretário municipal de Governo, Garcez Toledo Pizza, de ser a "Erenice Guerra de Mato Grosso". Alega que, assim como um filho da ex-ministra-chefe da Casa Civil fazia junto ao Governo Federal, o filho de Garcez (Johnan Amaral Toledo) também cobrava propina para liberar pagamentos da Prefeitura.

Murilo comparou Garcez a Erenice ao alegar que o filho do ex-secretário procurava nos últimos anos pessoas que tinham dívidas a receber do município e garantia o pagamento apenas se fosse paga propina. Segundo o prefeito, o advogado defende empresas e pessoas que têm a receber de R$ 15 milhões a R$ 18 milhões da Prefeitura e contava ainda com ajuda do pai para autorizar pagamentos mesmo sendo indevidos.

"Eles são iguais a Erenice, em Brasília. A diferença é que nós não aceitamos isso aqui em Várzea Grande e demitimos esse grupo a bem do serviço público", afirmou Murilo, acompanhado pelo atual procurador-geral da Prefeitura, Geraldo Oliveira, e o vice-prefeito Tião da Zaeli (PR).

A afirmação de Murilo foi feita durante entrevista coletiva na qual ele voltou a comentar ontem os pedidos de cassação que respondeu na Câmara de Vereadores e foram arquivados na quarta-feira (13), durante sessão plenária marcada por pancadaria. Ele alega que os pedidos apresentados por Garcez e Antônio Carlos Kersting Roque (ex-procurador-geral de Várzea Grande) são motivados apenas por interesses pessoais.

Murilo alegou ainda que Garcez e Roque estão fazendo repetidas denúncias por chantagem, já que o município suspendeu pagamentos em favor de empresas e pessoas que cobram os pagamentos milionários e são representadas por Johnan. A entrevista foi acompanhada por vereadores e servidores públicos apoiadores da gestão municipal, mas o prefeito não citou o valor das supostas propinas cobradas pelo filho do ex-secretário.

O procurador Geraldo Oliveira alegou também que o tráfico de influência era consentido por Garcez. Ele voltou a dizer também que o interesse de ambos nas denúncias encaminhadas à Câmara é fazer com que o município pague os R$ 18 milhões e Johnan possa ficar com os honorários na ordem de 30% em cada processo. "Essas pessoas não estão defendendo interesses públicos. Pelo contrário", afirma Geraldo.

Agressão – Sobre a pancadaria na sessão de quarta-feira na Câmara, o prefeito Murilo Domingos negou ontem que o irmão dele, Toninho Domingos, tenha agredido o ex-secretário municipal de Esportes, Edilson Baracat. Alega que ninguém pode afirmar com certeza quem desferiu os socos nele. "Foi um empurra-empurra, mas meu irmão ou qualquer parente meu não bateu em ninguém". O caso vem sendo investigado pela Polícia Civil.

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