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Prefeito de Várzea Grande descarta proposta de deputado em ‘comprar água’ de Cuiabá

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Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

O prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat e vereadores se reuniram, hoje, com o deputado federal Emanuel Pinheiro (PTB), que apresentou proposta de vender água de Cuiabá para Várzea Grande. Mas Kalil descartou. “É louvável a iniciativa do deputado, mas é necessário que as pessoas compreendam que existem problemas técnicos, legais e gerenciais a serem vencidos, pois estamos falando em venda de água que tem custo e obras enormes como uma nova adutora e mais intervenções na Avenida da FEB que já está toda penalizada pela paralisação de obras do Veículo Leve sobre Trilhos – VLT que está sendo trocado pelo BRT (ônibus rápido)”, disse.

Estudos técnicos do Departamento de Água e Esgoto (DAE/VG) apontam para inviabilidade técnica e econômica para a proposta sugerida. Atendendo ao pedido dos vereadores, ele autorizou que o DAE a fazer estudos técnicos de viabilidade no pedido do deputado.

Kalil lembrou que em 45 dias estará pronta e funcionando a nova ETA Grande Cristo Rei com capacidade de 320 litros por segundo ou 27 milhões de litros de água por dia e que atenderá a 72 bairros de toda a região, um prazo infinitamente menor do que a obra sugerida pelo parlamentar federal que seria de 120 dias e que reativaria a estação Porto paralisada e obsoleta, pois ofertará menos água do que a nova estação.

O prefeito sinalizou ainda pelo lançamento ainda em setembro das obras da ETA Chapéu do Sol de 250 litros por segundo ou 21,6 milhões de litros por dia que será executada pelo Governo do Estado em parceria com Várzea Grande e mais a ampliação da ETA Bomsucesso que é de 5 litros por segundo para 125 litros por segundo ou 10,8 milhões de litros/dia.

O prefeito sinalizou, no entanto, que não vai descartar nenhuma ajuda oferecida, inclusive agradecendo de público as emendas encaminhadas pelo deputado Emanuel Pinheiro Neto “mas seria um contrassenso falar que Várzea Grande vai comprar água de Cuiabá, quando estamos investindo mais de R$ 100 milhões de dinheiro público para colocar um ponto final nesta história da falta de água em Várzea Grande, assim como acontece em diversas outras cidades de Mato Grosso e do Brasil por causa da estiagem e do consumo que cresceu em decorrência da Covid que levou a milhares de pessoas a permanecerem mais tempo em casa e a consumirem mais água, mais energia, mais alimentos, enfim maior é o consumo das pessoas por causa da pandemia”, explicou.

Kalil proometeu que, até 2024, vai acabar com os problemas da falta de água na segunda maior cidade do Estado e que não faltará empenho, determinação, recursos público e apoio para que as medidas necessárias sejam adotadas visando virar a página deste problema que não é exclusivo de Várzea Grande, mas de muitas cidades do Brasil, inclusive de capitais e de cidades que já tem seus sistemas privatizados, com alto custo para os consumidores, mas ainda permanecem com problemas de abastecimento.

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