O prefeito de Sinop e vice-presidente da AMM, Nilson Leitão, disse, agora há pouco, no encontro de prefeitos, deputados, senadores e presidentes de sindicatos de madeireiras e trabalhadores com o interventor do Ibama em Mato Grosso, Elierson Alves e o presidente interino da Fema, Marcos Machado, que as indústrias madeireiras que trabalham de forma legal estão sendo prejudicadas pelas medidas implantadas após a operação Curupira. “Temos 1.500 indústrias madeireiras no Estado. A grande maioria trabalha de forma legal e não pode ser prejudicadas com moratória no atendimento do Ibama”, protestou Leitão. Ele entregou ao interventor um documento com reivindicações do setor madeireiro e alertou que há indústrias correndo o risco de fechar, outras estão demitindo devido a suspensão nas guias para transporte de madeiras (ATPFs) e demora na análise e aprovação de Planos de Manejo Sustentável.
O interventor do Ibama, Elierson Alves Souza, voltou a defender moratória de 6 meses nas concessões de autorizações para extração de madeira para identificar mais empresas que trabalham de forma ilegal. Balanço divulgado na Operação Curupira apontou cerca de 136 que seriam fantasmas e trabalhavam na clandestinidade.
O prefeito lembrou que propôs parceria para ser feito o recadastramento de madeireiras em Sinop para identificar possíveis empresas fantamas.
A reunião é na AMM e mais de 10 prefeitos estão participando.