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Prefeito de Peixoto de Azevedo nega prática de “caixa 2” e diz que vai reverter cassação de mandato na justiça

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Só Notícias/David Murba/Luan Cordeiro (foto: assessoria/arquivo)

O prefeito de Peixoto de Azevedo (196 quilômetros de Sinop) Maurício Ferreira de Souza, negou, em entrevista, ao Só Notícias, a prática de caixa 2 nas eleições de novembro do ano passado, disse que está com a consciência tranquila e vai reverter, na justiça, a decisão do juiz eleitoral Evandro Juarez Rodrigues, que cassou seu mandato (desconstituindo ainda os diplomas) e do seu vice, Gilmar Santos de Souza, pela prática de abuso do poder econômico. 

“Não houve, em momento algum. Estão falando em R$ 14,8 mil que teriam sido para cabos eleitorais, fora da campanha, e tinha dentro ainda para gastar R$ 25 mil. Se poderia gastar até R$ 25 mil, ia gastar R$ 14 mil de maneira ilegal, sem ser contabilizado. Isso jamais poderia desestabilizar o pleito eleitoral, não tem cabimento”, disse o prefeito, que segue no cargo, já que a decisão cabe recurso ao Tribunal Regional Eleitoral e também ao TSE.

“A gente sabia que existia esse processo de uma suposta irregularidade, um fato isolado que aconteceu na campanha. O processo estava aí, a gente recebeu com surpresa a decisão do juiz. Tenho a consciência tranquila que não houve delito nenhum, mas o juiz entendeu que deveria cassar. Os meus advogados já estão entrando com recurso, não dá para entender o que é citado na decisão, algo que seria gasto e não foi contabilizado, só que na prestação de conta da campanha tinha ainda para gastar, então por que iria fazer gasto sem contabilizar e correr o risco? Vamos mostrar isso no recurso e reverter a decisão”, defendeu o prefeito.  

Em sua decisão, o juiz destacou a existência de caixa 2 considerando que houve violação a resolução do TSE, que exige que “pagamentos de gastos eleitorais devem ser realizados através das contas bancárias específicas para registrar toda a movimentação financeira da campanha. “Não tem cabimento gastar fora se poderia gastar dentro da campanha, vamos reverter essa decisão, permanecemos no cargo até última instância, vamos mostrar nossa inocência e continuar trabalhando por nosso povo”, expôs.  

A representação contra o gestor do MPE foi movida devido a uma apreensão realizada pela Polícia Militar no dia 14 de novembro do último ano (véspera das eleições). À época, duas pessoas detidas estavam com dinheiro, materiais de campanha, relatório de atividade, documento nominado “Colaboradores Majoritária”, Rodrigues julgou procedente a representação e definiu cassar os mandatos pela prática de abuso do poder econômico. 

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