O prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz faz, neste momento, uma reunião com os secretários avaliando os pontos do novo decreto do governo do Estado, que recomendou, ontem, quarentena obrigatória para o município que está entre os 50 com classificação de risco muito alta de contágio da Covid-19. Nas próximas horas, também deverá se reunir com representantes da Associação Comercial e Empresarial e Câmara de Dirigentes Lojistas, além de prefeitos da região para formular uma decisão se adorará as restrições.
Conforme Só Notícias já informou, prefeito de Sorriso, Ari Lafin (PSB) afirmou que buscará com todas as entidades uma regulamentação das medidas que devem ser adotadas no até sábado. “Vamos passar o dia com grupos de trabalhos sobe o comando do secretário de Desenvolvimento Econômico, Cláudio Oliveira, Governo, Administração, Procuradoria e com membros da ACES, OAB, CDL, sindicado, pastores e igreja Católica tentando entender o decreto lançado. Nós temos entendimento que devemos manter os serviços essenciais funcionado”.
Em Sinop, o prefeito Roberto Dorner (Republicanos) já está analisando os itens do decreto estadual. Hoje, o gestor terá reuniões estratégicas com a equipe técnica para estudar os meios legais e de menor impacto, tanto para saúde, quanto para o setor empresarial e produtivo. Anteriormente, o prefeito já havia se manifestado contrário ao maior fechamento do comércio.
No município de Alta Floresta, o prefeito Chico Gamba (PSDB) confirmou, em entrevista, ao Só Notícias, que não decretará quarentena obrigatória apontado que “não tem estudo científico que prove que isso irá resolver. No trabalho, existindo os cuidados, a contaminação é menor que estando de quarentena onde acabam provocando aglomerações, e fazendo festas aumentando o risco. Vamos criar algumas alternativas para aumentar os cuidados, diminuir a contaminação e manter o equilíbrio do trabalho, comércio e economia”.
Além de Sinop, Lucas, Sorriso e Alta Floresta também estão classificados com “risco muito alto” de contaminação da doença e devem adotar quarentena coletiva obrigatória por períodos de 10 dias os municípios de Cuiabá, Mutum, Cláudia, Carlinda, Marcelândia, Matupá, Peixoto de Azevedo, Guarantã do Norte, Juara, Juruena, União do Sul, Alta Floresta, Nova Santa Helena, Apiacás, Araguainha, Barão de Melgaço, Canabrava do Norte, Itanhangá, Jangada, Juscimeira, Planalto da Serra, Ribeirãozinho, Santa Cruz do Xingu, Santa Rita do Trivelato, Santa Terezinha, Santo Antônio do Leste, São José do Povo, São José do Xingu, São Pedro da Cipa, Torixoréu, Aripuanã, Brasnorte, Cáceres, Campo Novo do Parecis, Campo Verde, Diamantino, Mirassol D’Oeste, Nova Xavantina, Paranatinga, Poconé, Pontes e Lacerda, Primavera do Leste, Rondonópolis, Sapezal, Tapurah, Várzea Grande, Vila Bela da Santíssima Trindade.
Segundo dados do decreto do governo do Estado, caso não ocorra o cumprimento das medidas na classificação, caberá aos órgãos de controle (Ministério Público) a adoção das medidas para tentar frear a contaminação pela Covid. De acordo com o edital, os critérios para definir a classificação risco por município são a taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva – que está em 98,11% em Mato Grosso – crescimento da contaminação e casos ativos da doença no Estado.