PUBLICIDADE

Prefeito de Cuiabá tem dificuldades para compor secretariado

PUBLICIDADE

A engenharia política que o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), está trabalhando para “acomodar” os 13 partidos que apoiaram a sua reeleição, virou uma espécie de “quebra cabeça” de difícil solução. As “peças” não estão se encaixando como desejava e, por mais que se esforce e mexa, a “montagem” está complicada.

A “engrenagem” partidária, ainda que nos bastidores, começa a dar os primeiros sinais de insatisfação. “O Wilson Santos tem que desfazer a imagem de que não cumpre os acordos”, diz o vereador Ivan Evangelista (PPS), ao ver o seu partido, a princípio, preterido da composição do secretariado. Hoje o PPS ocupa com Elysmar Bezerra a Secretaria de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU).

“O seu compromisso com o PPS era manter a SMTU”, diz. O PDT, por sua vez, não pretende ser uma espécie de partido de “aluguel”, acomodando na legenda secretários indicados pelo próprio prefeito. Como é o caso do secretário de Infra-Estrutura, Josué de Souza, que filiou ao partido “apenas” para assumir o cargo.

Por isso, os diretórios municipal, regional e nacional, além da bancada na Câmara de Vereadores, defendem o nome do ex-vereador Aurélio Augusto para a Secretaria de Esportes, Lazer e Cidadania e não o atual secretário Pedro Shinohara, amigo pessoal de Wilson Santos. O prefeito está procurando uma justificativa para atender o seu companheiro desde a época em que iniciou a carreira política e não o PDT.

“Se isso acontecer, os vereadores Adevair Cabral e Toninho de Souza vão assumir uma postura de independência na Câmara”, avisou um dirigente pedetista. Outro problema enfrentado por Wilson Santos é em relação ao espaço do PRTB. “Não vamos aceitar um cargo apenas para dizer que estamos participando da equipe”, avisou o presidente regional da legenda, Samuel Lemes.

O PRTB, que teve a segunda votação para proporcional, espera ser recompensado com uma secretaria de ponta, “onde vamos poder mostrar trabalho”, diz Lemes. O único partido satisfeito com a negociação é o PV. Embora a agremiação não tenha eleito nenhum vereador e tendo uma votação insignificante, Wilson Santos está interessado na “grife” PV, mesmo com a maioria do seu pessoal em Mato Grosso não sabendo o que é Greenpeace, a legenda ainda tem um certo “charme”. Se de um lado, quase não entendem de Meio Ambiente, os verdes mato-grossenses, por outro lado, entendem muito bem de cargos.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Ministro anuncia R$ 140 milhões para a agricultura familiar em Mato Grosso

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, fará...

Senador mato-grossense propõe semana para incentivar educação cidadã

O senador Jayme Campos (União-MT) apresentou um projeto de...

Juíza nega pedido e mantém diplomação do prefeito eleito de Sorriso

A juíza Emanuelle Navarro Mano negou, esta tarde, pedido...
PUBLICIDADE