Após mais uma denúncia envolvendo seu nome, o prefeito afastado de Chapada dos Guimarães, José Neves (PSDB), volta a se defender dizendo que sofre perseguição política desde que assumiu o comando do município, em janeiro de 2013. Na última semana a Câmara Municipal da cidade recebeu uma nova denúncia envolvendo o prefeito afastado e o não envio de balancetes contábeis de dezembro a abril de 2013.
Na última semana, Neves foi acionado na Justiça em outra ação por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Estadual (MPE). Dessa vez, foram irregularidades na emissão de notas fiscais referentes a produtos alimentícios e gêneros de limpeza para a Prefeitura de Chapada dos Guimarães que motivaram a propositura da ação.
A nova acusação foi acatada por unanimidade pelos vereadores presentes na última sessão, na terça-feira (10). A Comissão Processante Instalada (CPI) foi composta pelo vereador Edmilson de Freitas (Pros), a vereadora Monique Hadade (PR) na relatoria e a vereadora Professora Cidú (PP) na presidência. Segundo Neves a Professora Cidú é sua “opositora ferrenha”. “Ela esteve presente na prefeitura quando assinei a licitação do transporte escolar para a cidade e sabe que não houve irregularidades no processo”.
Sobre a última denúncia Neves afirma que não houve fraude, segundo ele os gastos com o mercado chegam até R$ 600 mil anualmente. “Todos esses números serão investigados pelos órgãos competentes e caso encontrem falsificação de notas os implicados nisso deverão responder pelos seus erros se realmente houver”. O prefeito ressalta ainda que não consta seu nome nessa ação penal. “Os nomes envolvidos já foram presos, espero que a investigação chegue ao termo final e se houver alguma irregularidade que isso seja punido”.