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Prefeito confirma que sistemas de monitoramento escolar são expandidos para toda a rede municipal em Sorriso

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Só Notícias/Guilherme Araújo (foto: Só Notícias/arquivo)

O prefeito Ari Lafin detalhou, em entrevista ao Só Notícias, que mais de 200 câmeras de vídeomontoramento (fixas e móveis), interligadas ao setor operativo da secretária municipal de Segurança Pública, já estão em funcionamento nas 16 instituições de ensino infantil e fundamental da rede pública. A ação é parte das medidas adotadas pelo comitê de segurança, criada pelo Gabinete de Gestão Integrada (GGI), no dia 6, devido aos recentes ataques em escolas do estado e outras regiões do país .

Sob coordenação do tenente-coronel Ilton Botelho, a comissão conta com a prefeitura, câmara de vereadores, Ministério Público, diretores e professores de instituições educacionais, além da comunidade escolar da área municipal, estadual e privada. “Desde de o primeiro dia já implantamos os vigias, na entrada e saída de portões. Durante o dia, eles também ficam sob um olhar direto no pátio das escolas e observando movimento externos, comunicando a gestão das unidades caso seja necessário acionar a polícia”, destacou o prefeito.

Lafin anunciou ainda a implementação de outras tecnologias no âmbito fiscalizatório, como “os detectores de metais para uso em adultos. Claro, também haverão casos em que alguns alunos deverão ser submetidos à revista. Nos estamos seguindo com o treinamento de professores, visando analisar e identificar o quadro psicológico de alunos, como certas alterações comportamentais características, num trabalho de médio a longo prazo”.

Para com os estudantes, também tem sido feita ação orientativa, no intuito de relatar ocorrências suspeitas. “Esperemos que possam nos ajudar, caso tomem conhecimento sobre quaisquer colegas que demonstrem atitudes estranhas ou aparentem estar armados (relatando diretamente à diretoria). Além de os fazer entender que a escola é segura e, acima de tudo, podem vir para tal ambiente com o foco central de aprendizagem”.

Por fim, o gestor relembrou sobre o reforço das atividades de verificação e coerção a crimes no perímetro de escolas, tanto pela Polícia Militar quanto Guarda Municipal, e afirmou que se trata de um trabalho “que não acabará mais, vimos reflexos do problema em São Paulo com a morte de uma professora, na região de Blumenau com alunos sendo assassinados. Então de agora em diante, esse sistema não deixará mais a grade curricular, assim como os cuidados ao covid”.

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