O prefeito Zé Carlos do Pátio cobrou a diretoria da Energisa para que, a curto prazo, ampliem o fornecimento de energia elétrica no município e também cobrou melhor qualidade nos serviços da concessionária. Ele manifestou “angustia” pelo fato da “ferrovia estar deixando o município”, a cidade ter que se reinventar, trazendo mais indústria e ter que verticalizar a economia e afirmou que, dos vários serviços públicos oferecidos no município a pesquisa manifestou que “o pior deles é o da Energisa”. “Como é que nós vamos desenvolver uma cidade como essa sem energia ?”, questionou, durante encontro com diretores da concessionária, lideranças políticas e dirigentes de entidades.
O prefeito detalhou que asfaltou os distritos industriais e pretende implantar o sexto para abrigar mais empresas e indústrias mas o obstáculo é a falta de energia. “Então o que está faltando é energia! E nós estamos abrindo o debate”, cobrou.
Pátio expôs o trabalho de abertura do CPA, que vai trazer vários serviços para o município, pelo menos quatro hospitais, incluindo o de Amor de Barretos (câncer), novo fórum, delegacia da Polícia Federal entre outros, que ele está colocando energia com recursos próprios, quando “seria uma obrigação da Energisa”.
O prefeito cobrou ampliação, extensão e redimensionamento de rede e redução da burocracia ao apontar que a assinatura de contrato entre a Energisa e a prefeitura gira em torno de 4 meses, e o início e prazo para execução da obra em torno de um ano. “Percebam que há uma distância muito grande, e esse é um prazo muito longo! Então eles tem um desafio: o município anda muito mais rápido, e um atraso tão longo como esse, inviabiliza qualquer projeto. Precisamos de mais celeridade”, explicou o prefeito.
Ficou definida uma maior aproximação e um maior alinhamento entre projetos do município e a concessionária deve agilizar, ampliar e melhorar a qualidade dos serviços ofertados. Não foram informados prazos e a quantidade no fornecimento de energia que deve ser ampliada em Rondonópolis.