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Prefeito afastado no Nortão reassume cargo

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O prefeito Ilberto Effiting – o Alemão- (PR) reassumiu o cargo neste sábado, amparado em liminar do juiz Murilo Mesquita, da comarca de Tapurah. O prefeito foi afastado, por 180 dias, na última segunda-feira à noite, pela câmara, por 6 dos 9 vereadores. Uma comissão investiga denúncias de irregularidades em sua administração.

O prefeito disse ao Só Notícias que considerou “injusta” a decisão da câmara e afirma que não teve chances de se defender. “Nem sequer me chamaram para ser ouvido. Fizeram a votação praticamente na hora. Tinha vereadores que nem sabiam que as contas seriam votadas naquele dia”, afirmou.
O prefeito evitou responder perguntas sobre as denúncias de corrupção. Disse que vai se pronunciar nos próximos dias.

Conforme Só Notícias já informou, Effeting fez, no último dia 30, a devolução de R$ 146,3 mil para a prefeitura, alegando sanar erros no balanço de 2005. A decisão pode ser considerada uma confissão das irregularidades que estão sendo investigadas por uma comissão da câmara.

Só Notícias teve acesso aos comprovantes de restituição feitos pelo prefeito Ilberto Effting. Clique aqui para visualizá-los

No ofício 039/2007 encaminhado ao Legislativo, no último dia 4, Ilberto admite que houve irregularidades em sua administração. “Diante da realidade constatada e, objetivando trilhar os caminhos da moralidade e legalidade, tomei a decisão de, ainda que num momento preliminar, mesmo sem instaurar procedimento administrativo especial, cuja finalidade será apurar as responsabilidades funcionais, decidi reparar o dano em tese ocasionado ao erário municipal, conforme faz prova os documentos de arrecadação autenticados“, afirma o prefeito. A devolução dos R$ 146 mil para a prefeitura foi feita em 7 guias de restituição emitidas em nome do prefeito com a seguinte descrição: em razão de terem sido detectados erros nos lançamentos contábeis e objetivando sanar todas as irregularidades, bem como prejuízo ao erário que é feita essa devolução

O balanço das contas de 2005 da prefeitura, apresentado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), no valor de R$ 800 mil, não bate com os valores apurados pela Câmara Municipal que, apontou, inicialmente, diferença de aproximadamente R$ 120 mil.

(Atualizada em 14/05 às 09:01hs)

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