A prefeita Lucimar Campos (DEM) determinou às equipes das Secretarias de Governo e de Assuntos Estratégicos estudos de impacto para a viabilidade de um projeto de Lei concedendo a isenção de impostos e taxas para todas as obras do Veículo Leve sobre Trilho (VLT). “As isenções são importantes para aquecer a economia, até mesmo porque iremos recomendar ao consórcio a contratação de mão de obra local e promover a aquisição de produtos e materiais de construção nas lojas de Várzea Grande, girando a economia e potencializando a cidade”.
A medida pode gerar até três mil vagas de emprego em Cuiabá e Várzea Grande. Segundo o secretário de Estado de Cidades, Wilson Santos, que esteve reunido com a gestora, esta manhã, estudos apontam para valores da ordem R$ 200 milhões de isenção entre Cuiabá e Várzea Grande. “Estamos na tratativa final quanto a custos definitivos, cronogramas entre outras medidas para que diferentemente do passado, fazermos uma obra com planejamento e um mínimo de mudança”.
Um conselho será formado para definição das obras do VLT. O governador Pedro Taques (PSDB) e os prefeitos de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB) e de Várzea Grande irão compor este conselho. A intenção manifestada pelo governador é de no primeiro semestre de 2017 retomar as obras do modal de transporte.
Para representar Várzea Grande neste conselho, o secretário de Assuntos Estratégicos, Jayme Campos, já anunciou o secretário municipal de Viação, Obras e Urbanismo, Luiz Celso de Moraes, e membros de sua equipe técnica. Pelo Estado, o secretário adjunto do VLT, José Piccolli Neto, que foi responsável pela implantação do VLT do Rio de Janeiro, o engenheiro civil e assessor especial do VLT, Thiago França, ex-secretário de Mobilidade Urbana de Cuiabá na gestão passada e o arquiteto Rafael Detoni que participou da execução e planejamento das obras da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) em Mato Grosso. Os técnicos por parte de Cuiabá ainda serão definidos.