A dez dias do lançamento de sua pré-candidatura ao governo de Mato Grosso, o ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva (PMDB), que tenta viabilizar seu nome junto à base aliada não participa da reunião da possível coligação que será realizada hoje. Enquanto as lideranças partidárias discutem os critérios para a composição da chapa, o peemedebista começa a percorrer o interior em busca de apoio para a indicação de seu nome na disputa pelo comando do Palácio Paiaguás e realiza, a partir das 19h, seu primeiro encontro politico como pré-candidato.
O evento que dá o pontapé inicial da sua pré-candidatura acontece em Rondonópolis, base eleitoral do presidente de seu partido, o deputado federal Carlos Bezerra, do senador Blairo Maggi (PR) e do possível candidato ao Senado pela chapa, o deputado federal Wellington Bezerra (PR).
Mas o município também é considerado estratégico por ser uma das principais bases de seu possível concorrente, o pré-candidato ao governo pela oposição, senador Pedro Taques (PDT), que foi o candidato a senador mais votado pelos rondonopolitanos em 2010. Além disso, a cidade é comandada pelo aliado do pedetista, o prefeito Percival Muniz (PPS).
A reafirmação do senador Blairo Maggi (PR) de que não há a qualquer possibilidade de se candidatar ao pleito de outubro deu o “start” no PMDB para intensificar o nome de Julier como candidato ao governo. Apesar do presidente do diretório estadual do partido, Bezerra, ter afirmado, desde as primeiras reuniões, que o PMDB teria candidato ao Governo ou ao Senado, a candidatura do ex-juiz federal vinha sendo trabalhada em segundo plano.
Seu nome era visto como um curinga no partido, podendo ser lançado para uma disputa ao Senado, à Câmara Federal ou ao Governo. No entanto, depois da última declaração de Maggi, o diretório de Cuiabá do PMDB oficializou a pré-candidatura de Julier ao comando do Executivo Estadual.
O lançamento oficial ocorre no próximo dia 16, na capital, com presença de lideranças da executiva nacional, inclusive o vice-presidente da República, Michel Temer.