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PR se reúne com o PT e tenta formar trinca com o PMDB

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O Partido da República (PR) do governador Blairo Maggi se reúne hoje com o PT de Carlos Abicalil, que admite se candidatar ao Governo do Estado, para delinear uma atuação conjunta e numa outra reunião, desta vez com o PMDB, formalizar uma trinca de partidos interessados em disputar a sucessão de Maggi em 2010, sendo que para isto, não descartam nomes como o do próprio Abicalil e do vice-governador, Silval Barbosa (PMDB), ambos já colocados. A reunião deverá acontecer na parte da tarde.

Até aqui nenhum problema, se não o fato do PT defender que o entendimento com os demais partidos sejam os da base aliada do governo do presidente Lula a quem Maggi, depois de quatro anos de duras e intermináveis críticas (2003/2006) se tornou um dos principais aliados e emplacou o diretor-geral do DNIT, Luiz Antônio Pagot como um dos principais articuladores políticos, inclusive com tendência de ser coordenador da campanha presidencial da ministra chefe da Casa Civil, Dilma Roussef.

Mesmo contando com o PP na base do governo federal, um entendimento entre os PT, PR e o PMDB não deixa lugar na chapa para a candidatura do deputado José Riva (PP) para o Senado e nem para o senador Jaime Campos (DEM) para a sucessão de Maggi, o que representa dizer que o acordo amarrado agora, deixa de fora esses potenciais candidatos e consequentemente seus partidos. O PP e o DEM estão no arco de alianças e fazem parte do pilar de sustentação do Governo Blairo Maggi que facilmente pode cair sem ambos ao seu lado.

Pior é que sem respaldo, o DEM e o PP passam a integrar a chapa do PSDB que se formalizada com estes partidos teria chances suficientes para enfrentar a outra chapa encabeçada pelo PR que não tem nome, pelo PT que também não tem nome e pelo PMDB que só tem nome se o vice, Silval Barbosa estiver no comando do governo do Estado, ou seja, com Maggi fora da gestão pública.

Mesmo tentando uma reaproximação, como fez com o PMDB na última sexta-feira, o PR não mais será unanimidade como em 2002 e 2006, nas disputas encabeçadas pelo governador Blairo Maggi que sempre teve o então PFL hoje DEM como companheiro de chapa. O PMDB saiu na frente, mas as resistências ao acordo continuam fortes entre deputados, prefeitos e vereadores e base dividida representa fraqueza na disputa.

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