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PR discute alianças já visando eleições gerais de 2014 em MT

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Mais do que definir nomes, os republicanos vão constituir estratégias para reforçarem o arco de alianças com o Governo Silval Barbosa (PMDB) e possibilitar a vitória na maioria dos municípios, com vista a consolidar a posição da agremiação para 2014 nas eleições gerais.

Os últimos acontecimentos que afastaram o PR no Senado e possivelmente na Câmara Federal do Governo Federal são sintomas de que o partido procura seu espaço e vai se utilizar de sua força eleitoral para tentar se consolidar como sigla de primeira grandeza e não a reboque de outros partidos ou governos.

O presidente nacional, senador Alfredo Nascimento (PR/AM), adversário político do novo líder do Governo, senador Eduardo Braga (PMDB/AM) declarou que o PR vai procurar aliados para as eleições municipais preferencialmente que não o Partido dos Trabalhadores e alguns de seus aliados. Essa posição reflete o nível de desentendimento que existe hoje no Congresso Nacional, tanto que temeroso o governo desistiu de colocar em votação grandes matérias como o Código Florestal, que pode levar o mesmo a ser derrotado pelo descontentamento que existe em toda a base aliada.

Já em Mato Grosso, o PR quer reforçar a eleição em municípios onde suas chances são maiores, mas deseja obter o apoio dos demais partidos do arco de alianças como o próprio PMDB, PP, PSD entre outros, já que a grande maioria padece de nomes para disputar prefeituras como a capital, Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Barra do Garças, Cáceres, Sinop, Alta Floresta, Primavera do Leste, Lucas do Rio Verde, Sorriso, Campo Verde entre outras cidades.

Essa deficiência de nomes pode ajudar na construção de um entendimento, que permitiria ao PR disputar com o apoio do PMDB e contra o atual prefeito o peemedebista, José Carlos do Pátio, as eleições em Rondonópolis, principal reduto eleitoral do senador Blairo Maggi. Em contrapartida o PR que não tem candidato em Sinop, já sinalizou que apoiará a reeleição do também peemedebista, Juarez Costa, que tem altos índices de aprovação, situação contrária ao prefeito de Rondonópolis.

O PR também deverá sair da reunião onde estarão os sete deputados estaduais, o senador e o deputado federal, Wellington Fagundes, presidente da agremiação em Mato Grosso, com nomes colocados para disputas importantes como Cuiabá e Várzea Grande. Para Cuiabá o nome seria do secretário e vereador, Francisco Vuolo, agora se para disputar ou para construir um entendimento somente o tempo dirá, já que as chances são do partido acompanhar também o PMDB que só governou Cuiabá com Dante de Oliveira no seu primeiro mandato, após o fim da ditadura militar.

Fora isso, a reunião também tratará da relação com o Governo do Estado, pois o PR se tornou o principal partido de apoio do governo Silval Barbosa, mas tem problemas de distenções internas, ou seja, secretários do próprio partido disputando cargos com outros indicados da sigla. A agremiação deverá reafirmar apoio irrestrito ao governador Silval Barbosa reforçando sua posição, após a crise vivida com o PSD do vice-governador e do presidente da Assembleia, José Riva.

Mesmo aliado, o partido vai sair em defesa do deputado Emanuel Pinheiro por causa da questão licitação do sistema de transporte intermunicipal de ônibus que vem sendo bombardeado por falta de entendimento político e que colocou o partido na contra-mão do governo do Estado por causa do vice-governador, Francisco Tarquinio Daltro.

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