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PR defende nome de deputado federal ao governo do Estado

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A base de sustentação deve ter mais um pré-candidato à sucessão do governador Silval Barbosa (PMDB). Líder do governo na Assembleia Legislativa, Hermínio Barreto (PR), afirmou que o deputado federal Wellington Fagundes, do mesmo partido, pode ser um novo nome às discussões que serão feitas até o dia 30 próximo, último prazo à convenção partidária. O embaralhado tabuleiro eleitoral da situação já dispõe de três concorrentes, que não sinalizam em abrir mão do projeto majoritário.

“Quem sabe vai ter dois candidatos da base para provocar um segundo turno e quem sabe o deputado Wellington Fagundes não pode ser a grande novidade até o dia 30”, disparou Barreto, durante a sessão de ontem na Assembleia Legislativa. O PR é uma das siglas que defende duas candidaturas ao governo, proposta que é rejeitada internamente por outras agremiações. O deputado estadual Alexandre Cesar (PT) afirma que nunca viu a situação se dividir para disputar uma eleição. “Eu acho isso uma sandice”, responde o petista.

A ideia de lançar duas candidaturas ao governo já esteve em discussão pela situação em outras oportunidades. Porém, os pré-candidatos Lúdio Cabral (PT), Julier Sebastião da Silva (PMDB) e Chico Daltro (PSD) seguem na disputa interna à indicação de ser o líder do grupo. “Acho que Wellington é um candidato de perfil de trabalho, demonstra isso na Câmara Federal e pode ser candidato a governador”, reforça Barreto ao lançar o quarto nome da situação.

Contudo, apesar da defesa, ele reafirma que o projeto do seu colega de partido é a disputa ao Senado. “Mas quem sabe o nome dele pode aparecer bem também”, acrescenta o líder do governo. Fagundes está no sexto mandato na Câmara Federal e tem dificuldades de consolidar o seu nome para disputar o Senado no grupo da situação.

Em contrapartida, Alexandre diz que o seu partido colocou dois nomes à disputa no bloco situacionista para cargos distintos. “Indicamos, mas sem colocar nenhuma camisa de força e os que tiverem aceitação dos partidos da base serão os candidatos”, explica o petista. A sua sigla, além de Lúdio, aprovou a indicação do servidor público Vicente Vuolo para o Senado. Este último com poucas chances de viabilidade dentro do grupo.

O petista avalia que não é um quadro negativo o fato de a base ter vários nomes. Também evitou fazer comparativos com a oposição, cujo pré-candidato senador Pedro Taques (PDT) se mostra consolidado no atual cenário estadual. “Não vou analisar Pedro. Aqui é um processo diferente de lá, não tem candidato natural na situação, a oposição se organizou em torno dele. Eles que estão na oposição tem que ter candidato”, avalia.

Alexandre questiona o fato de o PR, na base, defender duas candidaturas ao governo. “Quem defende esta divisão é quem estava querendo ficar com Pedro Taques. Será que este partido está mesmo a serviço de um projeto de situação? Será que ainda estão pensando em outro plano?”, indagou o deputado. Os republicanos encerraram recentemente as conversas para compor com Taques.

O petista salienta que como há cinco cargos majoritários em disputa – governador, vice, senador e mais dois suplentes – certamente alguns partidos ficarão de fora, já que não há espaço para todos.

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