O PPS protocolou, ontem, pedido de cassação de mandato dos deputados estaduais Mauro Savi e João Malheiros e de 60 vereadores que teriam deixado o partido após 27 de março. Com isso, passa o número de 100 os requerimentos para cassar os infiéis, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Ontem, terminou o prazo para serem ajuizados recursos pedindo mandatos de deputados e vereadores que mudaram de partidos, com base na resolução do TSE. Agora, caberá ao Ministério Público Eleitora e aos suplentes fazerem as solicitações. Os processos devem ser definidos até abril.
De acordo com o presidente regional do PPS, deputado Percival Muniz, a orientação ao diretório é de que a sigla busque punir todos os infiéis. Alega que a legenda está apenas exercendo o seu direito. Mauro Savi e João Malheiros deixaram o PPS e entraram no PR, acompanhando o governador Blairo Maggi. Eles garantem, no entanto, que fizeram isso antes de 27 de março. A informação é negada pelos socialistas.
O PMDB não teria ajuizado recurso pedindo o mandato do deputado Walter Rabello, que foi para o PP. Uma fonte informou que o suplente não seria do PMDB e este seria o motivo principal para a sigla não requerer o mandato.
Vereadores
Segundo o presidente da União das Câmaras Municipais de Mato Grosso (Ucmmat), Aluízio Lima (PR), o Estado conta com mais de 200 vereadores que podem perder os mandatos porque deixaram os partidos depois de 27 de março.
(Atualizada às 09:11hs)