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PPS diz que não aceita fujões, mas articula retorno de Sérgio Ricardo

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O dinamismo da política brasileira é de dar inveja. Ela muda a cada segundo, ao mel prazer de seus interlocutores e ao interesse de cada membro envolvido. Hoje se está no partido A, amanhã no partido B, depois de amanhã volta-se para o A como se nada tivesse acontecido, como se a saída fosse apenas um namorico sem compromisso de um jovem adolescente a procura de aventura.

Na manhã de quarta-feira o vice-presidente do PPS regional em Mato Grosso Jair Mariano havia dito que seu partido não é Casa Transitória e que não iria aceitar de volta os “fujões” que debandaram para o PR – Partido da República. A noite a conversa era outra. O presidente da Assembléia Legislativa Sérgio Ricardo que era do PPS e pulou para o PR foi direto na questão e mostrou que a tão apregoada fidelidade partidária do PPS não passa de jogo de cena. “Tenho conversado muito com o meu amigo Percival Muniz que quer que eu volte ao partido, o que deve acontecer em breve”, disse o parlamentar no programa Resumo do Dia, do deputado estadual Roberto França.

E a possibilidade de Sérgio Ricardo voltar mesmo, com todas as honras e pompas para o PPS é enorme. Além de presidir o legislativo estadual é candidato à prefeitura de Cuiabá em 2008. Sendo assim, a política do PPS em não aceitar de volta os fujões não se usa para quem tem projeção política, votos e condições de galgar altos cargos quer municipais ou estaduais.

A verdade é que Sérgio Ricardo não gostou da atitude do governador Blairo Maggi em dar a Secretaria de Educação para o PT e anunciar que fará uma composição com o partido de Lula para disputar a prefeitura de Cuiabá com o deputado federal Carlos Abicallil. Sérgio Ricardo, em 05 de março mudou para o PR acreditando que a migração o levaria como candidato ungido do governador na disputa. No dia 16 do mesmo mês, foi nomeado presidente da Comissão Provisória do novo partido. Dias depois vendo o namoro do governador com o PT resolveu pular da nau. O site da AL o coloca como parlamentar sem partido.

E no programa Resumo do Dia não escondeu seu sonho de disputar a prefeitura. Chegou a dizer que apenas três concorrentes tem condições de chegar à principal cadeira do Palácio Alencastro, ele , o prefeito Wilson Santos (PSDB) e o deputado estadual Walter Rabello (PMDB). Só se esqueceu de Carlos Abicallil (PT) que além da grande força petista em Cuiabá poderá ter ao seu lado a popularidade do governador Blairo Maggi.

É lógico que neste dinamismo político o interesse não é apenas do candidato. O partido também tem seus interesses e o PPS mostra com a reatação do casamento com Sérgio Ricardo que fidelidade só vale para alguns e quando estes representam para a sigla a possibilidade de vislumbrar proveitos políticos no futuro. O resto que procure sua turma

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