O PPS decidiu hoje (26), em reunião do Diretório Nacional, reivindicar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e nos tribunais regionais eleitorais, em 30 dias, as vagas dos parlamentares eleitos que deixaram o partido depois do dia 27 março. São os mandatos de 320 vereadores, dez deputados estaduais e um federal.
Nesta legislatura, nove deputados federais trocaram o PPS por outras legendas, mas oito deles o fizeram antes de 27 de março, data em que o TSE decidiu que os mandatos pertencem aos partidos políticos. Apenas o deputado Geraldo Resende (MS), que se filiou ao PMDB, deixou a legenda após aquela data.
O Diretório Nacional também decidiu que o descumprimento, pelos eleitos, de decisões tomadas pelas direções nacional, estaduais e municipais do partido, e referendadas em votação dos respectivos diretórios, poderá resultar em processo de expulsão e conseqüente requisição dos mandatos.
Em Sinop, quarta maior cidade de Mato Grosso, dois vereadores correm o risco de perderam mandatos com a decisão da cúpula do PPS: Mauro Garcia e Valdemar Junior. Eles deixaram a sigla recentemente e migraram para o PMDB.