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PPS de Mato Grosso muda data de encontro estadual e reafirma que não aceita ”fujões”

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Não tem retorno. Quem saiu, saiu e não volta. Não adianta espernear, pedir perdão. Fugiu assuma a responsabilidade. É o que voltou a garantir Jair Mariano, vice-presidente da executiva municipal do PPS neste quarta-feira pouco antes de entrar para uma reunião com o presidente do partido em Mato Grosso deputado Percival Muniz.

Ao chegar para o encontro, Jair Mariano disse que a reunião que estava agendada para ser realizada com todos os membros do partido no próximo dia 7 foi transferida para o dia 20. “A executiva nacional nos comunicou que vai mandar pelo menos um representante para este encontro. E que não havia como participar da reunião do dia 7. Por isso resolvemos mudar para o dia 20”, disse Jair Mariano.

Ele voltou a afirmar que o PPS vai dar o troco nos chamados fujões e que voltará a ser forte e poderoso após a eleição de 2008 com a vitória que terá nas urnas. Baseado no parecer no Tribunal Superior Eleitoral de que o cargo político é do partido e não do candidato, o PPS vai pedir de volta todos os cargos eleitorais que perdeu em Mato Grosso. São seis mandatos de deputado estadual e 140 mandatos de vereadores.

O encontro será para retomada dos cargos eletivos que foram perdidos quando da decisão de políticos que acompanharam o governador para o PR. “O nosso presidente Roberto Freira tem o parecer do STE e vamos fazer valer”, diz.

“Estamos convocando todos os suplentes e militantes do partido para esta reunião. Temos 140 cargos de mandatos de vereador que nos foram usurpados e não vamos abrir mão”, disse Jair Mariano, lembrando que a lei está aí para ser cumprida e que o PPS vai exigir o seu cumprimento. “Se o TSE deu um parecer mostrando que o cargo pertence ao partido e não ao candidato vamos exigir que isso seja cumprido. Todos que deixaram nossa sigla terão de devolver os cargos, inclusive os deputados fujões”, disse em referência a Sérgio Ricardo, hoje presidente da Assembléia Legislativa, João Malheiros, secretário-chefe da Casa Civil do governador Blairo Maggi, Mauro Savi, líder do governo na Assembléia Legislativa, Sebastião Rezende, Wagner Ramos e Roberto França, os dois últimos suplentes que assumiram vagas na AL.

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