O Partido Progressista praticamente já definiu sua participação no governo do Estado e a novidade é a possibilidade de o deputado federal reeleito, mas não confirmado por estar em débito com a Justiça Eleitoral, Pedro Henry, poderá ser o novo secretário de Saúde de Mato Grosso, já que é médico. A outra participação seria de Antônio Azambuja, também médico mas que seria remetido para a Secretaria de Ciência e Tecnologia, cargo já ocupado por indicação do PP, além da Secretaria de Turismo.
O que não estava definido é se com a indicação de Henry para a Saúde, considerada uma pasta de primeira importância e Azambuja para a Ciência e Tecnologia, o PP também manteria a pasta de Turismo que tem a irmã do também deputado Aírton Português, como titular.
Provavelmente com a indicação da Saúde, o PP acabe perdendo espaço mas ganhando representatividade política e orçamentária, já que a saúde é hoje o segundo maior orçamento, condição que deverá manter ao atingir mais de R$ 1 bilhão no ano que vem, por causa do desmembramento da Secretaria de Justiça e Segurança Pública que se tornaram duas pastas e dividiram o orçamento estimado em R$ 1 bilhão. Maior que a Saúde, apenas a pasta da Educação que para 2011 terá um orçamento da ordem de R$ 1,3 bilhão.
Mesmo ainda acreditando em uma decisão positiva do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Pedro Henry e o PP já não veriam como possível que ela fosse tomada ainda neste ano, ou seja, somente em 2011 é que as pendências eleitorais do parlamentar que foi reeleito com mais de 81 mil votos devem ser em definitivo apreciadas e decididas pela Corte Suprema da Justiça Eleitoral podendo lhe devolver ou não o mandato.