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PP e PSC ensaiam reaproximação da base aliada de Taques

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Depois de ensaiarem a ida para a oposição, PP e PSC estão novamente se aproximando do grupo político do governador Pedro Taques (PSDB). Fontes ligadas aos dois partidos garantem que o diálogo está aberto e que é sim possível apoiar o tucano em uma eventual candidatura a reeleição no ano que vem. A retomada da conversa marca um novo momento na tumultuada relação entre os membros das duas siglas e o grupo político que tem no atual chefe do Executivo de Mato Grosso sua principal figura.

No caso do PSC, a volta ao grupo ainda não ocorreu, mas poderá ser sacramentada em breve. “Estamos abertos ao diálogo, mas ainda não houve uma composição”, assegura um integrante do partido. A informação contradiz as declarações do deputado federal Victório Galli, que preside o partido em Mato Grosso, e afirmou que o PSC vai ter candidato próprio ao Palácio Paiaguás.

Uma das justificativas para esta medida seria o desejo do deputado federal Jair Bolsonaro em ser candidato a presidência em 2018. No entanto, o parlamentar estaria descontente com o partido e se preparando para mudar, possivelmente para o PR. Sem este fator, aumentariam as chances do PSC voltar a apoiar Taques, abortando a ideia de ter candidato próprio ao governo.

Já no que se refere ao PP, a composição é mais complexa, uma vez que a sigla terá Blairo Maggi como candidato ao Senado, ainda que com chances de tentar a sucessão do presidente Michel Temer (PMDB). Na prática, isso significa que o apoio passa por uma das quatro vagas – governador, vice-governador e dois senadores -na chapa majoritária.

Além disso, o presidente do PP em Mato Grosso, deputado federal Ezequiel Fonseca, fez um convite ao presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Antonio Joaquim, para que ele se filie a sigla. Joaquim por sua vez, ressaltou que não irá discutir política enquanto estiver no cargo.

“Seria hipocrisia da minha parte não admitir que isso é muito honroso receber convites com esse nível de confiança. Agradeço, mas volto a dizer, não posso e não vou fazer nada que esteja naquilo que eu considero ilegal, que é discutir política eleitoral nesse momento. Eu tive a transparência de dizer que vou sair ao final do meu mandato e isso gera esses movimentos, mas não posso tratar disso agora. Enquanto eu estiver no Tribunal, não vou tomar nenhuma ação que descredencie a minha autoridade em exercer meu dever de forma correta e honrada”.

Contudo, há um sinal claro de que o acordo é possível. Um dos principais “focos” de resistência, com base nas declarações dadas no mês passado, Fonseca elogiou Taques durante a última edição da Caravana da Transformação, em São José dos Quatro Marcos, município da região Oeste de Mato Grosso, base eleitoral do pepista.

Sobre a possibilidade de não estar no arco de aliança de Taques, o deputado afirmou que isso só será definido em 2018. “O PP trabalha da seguinte forma: queremos que o Governo do Estado de certo, mas vamos decidir isso em 2018, como o próprio governador já falou”.

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