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Populo questiona legitimidade de Cattani para assumir mandato de Silvio Fávero

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: arquivo/reprodução)

O suplente de deputado estadual Emílio Popolu (PSL) protocolou um documento na Assembleia Legislativa de Mato Grosso para tentar impedir a posse do assentado da reforma agrária Gilberto Cattani (PSL) na vaga de Sílvio Fávero (PSL), falecido sábado passado, em decorrência da Covid. No documento, endereçado ao presidente Max Russi (PSB), Populo alega ter direito à cadeira vaga porque Cattani se desfiliou do PSL para disputar a suplência de senador pelo PRTB na eleição suplementar disputada no ano passado.

Populo argumenta que o PSL tem direito a três cadeiras no parlamento estadual em decorrência da votação alcançada em 2018. Reconhece que Cattani, com 11.629 votos, era o primeiro suplente e que ele, Populo, era o segundo suplente com 6.364 votos. Mas ressalta que no dia 16 de abril do ano passado se desfiliou do PSL para filiar-se ao PRTB e disputar um pleito eleitoral.

Mesmo que Cattani e a cúpula do PSL afirmem que houve refiliação ao partido em fevereiro, Populo enfatiza que não há registros do retorno no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Ainda que assim não fosse e mesmo que Gilberto Cattani retornasse ao PSL, isso não teria o condão de assegurar-lhe a posse, isto porque, muito embora o TSE tenha o entendimento de que o retorno ao partido não deslegitima a posição de primeiro suplente, evidentemente que esta hipótese só se configura quando o agente político não disputa eleição por outro partido”, argumenta.

O documento foi entregue, ontem, por Populo que esteve na Assembleia. Cattani também se deslocou até a Capital para pleitear o cargo. Ele afirma que saiu do PSL de comum acordo e retornou em fevereiro sendo bem recebido na sigla.

Populo é morador de Juína, médico e empresário dos transportes. Cattani é produtor rural assentado pela reforma agrária e morador de Nova Mutum. Ambos são de direita, mas Cattani se apresenta com maior radicalidade, negando a eficácia da vacina contra o novo Coronavírus (como fazia Fávero) e integrando o grupo radical Canhota Não.

A Assembleia ainda não se pronunciou oficialmente para informar quem vai convocar para a vaga nem quando será dada a posse.

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