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Polícia Federal faz nova fase da operação Ararath e investiga 3 conselheiros afastados do TCE

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Só Notícias (foto: arquivo/Chico Ferreira/A Gazeta - atualizada 12:56h)

A Polícia Federal desencadeou, esta manhã, em Cuiabá, a 16ª fase da Operação Ararath e três conselheiros afastados do TCE, há mais de 3 anos, estão sendo investigados – José Carlos Novelli e Waldir Teis ( de 2012 a 2015), além de Sérgio Ricardo. Foram apreendidos documentos referentes a gestões deles como presidentes da corte. As buscas também foram feitas na chácara de Novelli. Os mandados são cumpridos por decisões expedidas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Policiais federais cumpriram alguns mandados de busca e apreensão para elucidar o esquema de corrupção que desviou recursos públicos para financiar campanhas eleitorais e enriquecimento ilícito entre 2006 e 2014.

Em uma empresa de esposa de Sérgio Ricardo foram feitas buscas. Ele afirmou que apoia a “operação de hoje. É muito importante porque mostrará de uma vez por todas que não sou o dono do Buffet Alphaville. Ele sempre foi da minha esposa”, rebateu.

A operação ocorre em meio as delações do ex-superintendente do extinto Binc Banco, Luís Carlos Cuzziol, e do ex-presidente da Assembleia, José Geraldo Riva e são investigados pela PF desvios em 13 contratos de tecnologia de informação, com irregularidades gravíssimas, que geraram superfaturamento e desvio de R$ 137 milhões, informa a Gazeta Digital.

O Tribunal de Contas de Mato Grosso, em nota ao Só Notícias, informou que a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na sede, “requisitando na secretaria de Administração, documentos de gestão do período compreendido entre 2012 e 2015. O TCE  reforça seu compromisso com a Justiça, colocando-se à disposição das autoridades para qualquer esclarecimento”.

Em nota o advogado Rodrigo Mudrovitsch, que defende Novellli, disse que o conselheiro afastado “repudia a medida de busca e apreensão”. “Desde o início das investigações, o conselheiro sempre atendeu adequadamente a todas as notificações nas quais foi instado a se manifestar e a apresentar documentos e informações. A medida empreendida na data de hoje afigura-se totalmente desnecessária, uma vez que operação similar nessa investigação já foi executada em 2017, sem acréscimo de novos elementos. O conselheiro reforça ainda que já são quase três anos de processo investigatório sem resolução e, mesmo com sua conduta colaborativa, ainda se vê vítima de um processo de delação premiada parcial, condenatório e vazio de provas”.

Em outras fases a Ararath também investigou recebimento de propina por parte de políticos e venda de sentença na justiça eleitoral que resultou na condenação do desembargador Evandro Stabille que era presidente do TRE.

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