Luiz Antonio Pagot, ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) foi espionado pela quadrilha investigada na Operação Durkheim, da Polícia Federal, que vendia dados sigilosos e faziam remessas ilegais ao exterior em cinco Estados e no Distrito Federal. A quebra ilegal de sigilo de informações ocorreu no último dia 5 de julho, quando Pagot foi convocado a prestar depoimento à CPI do Cachoeira. No fim de agosto, Pagot afirmou à CPI que foram antiéticas as intermediações que realizou para obter doações para a campanha da presidente Dilma Rousseff . A informação é da Folha de São Paulo.
Um dos integrantes da quadrilha acessou dados de Pagot no sistema Infoseg, que reúne informações de órgãos públicos de segurança e fiscalização. Só funcionários desses órgãos, com uso de senhas, podem acessar o sistema. A Folha informa que a Polícia Federal confirmou que "a violação foi feita pelo araponga de Goiânia Manuel Xufre. Em e-mail a outro suposto integrante da quadrilha, ele adverte sobre os dados de Pagot: "Toma atenção com isso".
Pagot, que representava Mato Grosso no governo federal – foi afastado do Dnit ano passado, juntamente com diretores de outras autarquias ligadas ao Ministério dos Transportes, devido a denúncias de corrupção.
Só Notícias tentou contato com Luiz Pagot mas as ligações foram para a caixa postal.