domingo, 22/setembro/2024
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Polícia Federal ainda procura mais acusados de crimes ambientais

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A Polícia Federal ainda não divulgou novo balanço do número de prisões feitas em Mato Grosso e demais Estados na Operação Jurupari. A última informação emitida pela assessoria da superintendência estadual, ontem, no início da noite, apontava 64 presos. A justiça federal mandou prender 72 pessoas (prisões preventivas). Uma grande parte dos presos já prestou depoimento. Em Cuiabá, o secretário adjunto da Seder e ex-superintendente da Sema Afranio Migliari, o ex-secretário estadual de Meio Ambiente Luiz Daldegan, Janete Riva (esposa do presidente da Assembleia, José Riva) os assessores na Assembleia Cristiano Volpato e Adilson José Figueiredo prestaram depoimentos e foram encaminhados para a ala da Polinter. Ainda não foi confirmado se foi transferido de Minas Gerais para Cuiabá o conselheiro aposentado do Tribunal de Contas do Estado Ubiratan Spinelli.

Os que foram presos na região Norte prestaram depoimentos na delegacia da Polícia Federal em Sinop e foram recambiados para o presídio Ferrugem. Uma fonte de Só Notícias confirmou que eles estão em uma ala que serve como sala de aulas. Os interrogatórios começaram pela manhã e terminaram à tarde. Na região Norte são 28 pessoas na lista para serem presos (veja lista oficial dos que tiveram prisões decretadas clicando aqui). A PF não confirmou se todos foram localizados. O ex-prefeito de Tabaporã Paulo Riva não havia sido encontrado ontem, de acordo com uma fonte.

Só Notícias apurou que a justiça decretou a indisponibilidade de bens de algumas pessoas – algumas não tiveram prisões decretadas.

O serviço de inteligência da federal está apurando as fraudes em projetos para retirar madeiras de fazendas, áreas indígenas, de parques nacionais e terras de índios, há 2 anos. Também aponta que a ilegalidade começa na extração e vai até a venda de madeira e calculou que os negócios chegaram a R$ 900 milhões. Uma parte dos investigados é  acusada ainda de disponibilidade de créditos florestais fictícios, e que permitem o desmatamento e retirada ilegal de madeira. A venda ilegal seria feit apor madeireiras, as quais recebem o produto “esquentado” com documentação fraudulenta.

 

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