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PMDB admite aproximação com PDT de Taques para 2014

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O PMDB admite se aproximar do PDT do senador Pedro Taques (PDT) para discutir sobre as eleições de 2014. Apesar de elencar a chapa majoritária como prioridade, o partido liberou o diálogo com todas as siglas para avaliar o cenário da disputa ao governo, Senado, Câmara Federal e Assembleia Legislativa.

O presidente em exercício da Assembleia Legislativa, deputado Romoaldo Junior (PMDB) revelou que o partido irá dialogar com todas as siglas, e que também inicia aproximação com o PDT de Taques, apesar de que a prerrogativa continua sendo o sucessor do governador Silval Barbosa (PMDB).

"O PMDB fechou em torno de uma candidatura própria, instituindo diálogo com todas as siglas, inclusive com o PDT do senador Taques. Estamos abertos ao diálogo com todos", disse Romoaldo.

Nas últimas semanas, o presidente regional do PR e deputado federal Wellington Fagundes também admitiu costura junto ao PDT, tendo se reunido com o presidente regional da sigla, deputado estadual Zeca Viana. Fagundes tenta viabilizar sua candidatura ao Senado, após recuo do senador Blairo Maggi (PR), que deixou 2014 para ser definido apenas em 2014, liberando o partido para manter conversações partidárias.

Candidato virtual ao governo do Estado em 2014, Pedro Taques costura possíveis alianças, tendo estado na mídia nacional e regional, devido ao seu projeto de lei, aprovado nesta semana no Senado, que institui a corrupção como crime hediondo.

Para o analista político, João Edisom, os holofotes em Taques estão ampliados a nível nacional, mas que a projeção em Mato Grosso não é a mesma. Sobre a possibilidade de ampla aliança para lançar Taques ao governo, João Edisom observa que a nível nacional não há dificuldades para coligação com PMDB e PR, que também integram a base de governo da presidente Dilma.

No entanto, João Edisom analisa que Pedro Taques procura manter o discurso coerente e uma coligação com o PMDB vai contra os preceitos da sua atuação, que tem se posicionado contra a gestão do governador Silval Barbosa (PMDB). "Por ser o candidato com menor poder econômico e partidário, o Taques tem mantido a linha da coerência e se coligar com estes partidos é ir para a incoerência, já que seu posicionamento tem sido o de oposição crítica e pontual", avaliou.

"Os possíveis nomes para disputar em 2014 estão fracos, não há candidato forte em Mato Grosso, despontando apenas o nome de Pedro Taques após recuo de Maggi", observou o analista.

Apesar de apostar na majoritária, o PMDB não possui um nome de peso e que seja consenso para suceder Silval Barbosa. Já fechado com o PT para 2014, o PMDB disputa com o partido, a filiação do juiz federal Julier Sebastião da Silva, que vem sendo assediado para disputar as próximas eleições. O PMDB oficializou convite de filiação ao juiz.

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