PUBLICIDADE

PF prende coordenador da Funasa e servidor de prefeitura em Tangará

PUBLICIDADE

A realização da Operação Hygea em Mato Grosso, Rondônia, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal está provocando uma intensa correria nas dependências da Superintendência da Polícia Federal em Cuiabá, na avenida do CPA. A PF está cumprindo 26 mandados de prisão temporária e 59 mandados de busca e apreensão de agentes públicos que trabalham em Mato Grosso. Entre os presos está Marco Antônio Stangherlin, coordenador da Fumasa em Mato Grosso, acusado de envolvimento em irregularides. A PF aponta que houve prejuízos aos cofres públicos de aproximadamente R$ 51,1 milhões em obras e serviços pagos e não executados. Entretanto, o valor total dos prejuízos podem ultrapassar os R$ 200 milhões.  Foram presos também um servidor da Secretariad e Saúde em Tangará da Serra e dois da Secretaria Estadual de Saúde. Além disso, foi presa também a presidente da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Idheas, cujo nome não foi informado.

Todos eles estão sendo acusados de liderarem uma quadrilha envolvida em esquema de estelionato, fraude de licitações, apropriação indébita, lavagem de dinheiro, peculato, corrupção ativa e passiva, prevaricação, dentre outros, praticados em detrimento de Órgãos Públicos Federais e Municípios do interior do Estado.

As investigações identificaram a existência de três núcleos criminosos distintos e independentes – hierarquicamente estruturados – voltados ao desvio e apropriação de recursos públicos federais, que se comunicam através de um núcleo empresarial comum, beneficiado direta e indiretamente dos recursos financeiros produzidos com a prática dos delitos. Todos liderados por Marco Antônio Stangherlin, coordenador da fundação em Mato Grosso.

Em Tangará da Serra, a Polícia Federal descobriu a que ONGs Idheas operava todo o sistema de saúde da cidade. Há várias informações sobre desvios. Para se ter uma ideia, o município repassou ao Idheas, em apenas dois meses – novembro e dezembro -, mais de R$ 4,6 milhões. A Polícia Federal também esteve na Prefeitura de Santo Antônio do Leverger, onde apreendeu vários documentos e computadores da Secretaria de Saúde. Não se sabe ainda se algum secretário ou servidor do município tenha sido preso.

(Atualizada às 10:48h)

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE