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Peterlini lança nome contra grupo de Prado para chefiar o MP de Mato Grosso

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Depois de 21 anos de serviços prestados ao Ministério Público Estadual (MPE), a promotora de Justiça Ana Luiza Ávila Peterlini de Souza decidiu lançar sua candidatura ao cargo de Procurador-geral de Justiça (PGJ). O processo eleitoral do órgão ocorre em dezembro, quando é definida uma lista tríplice, encaminhada ao governador Pedro Taques (PSDB). Entre as principais propostas apresentadas por ela estão a valorização dos membros e servidores do MPE, o fortalecimento de setores que possibilitem um atendimento mais eficiente frente às demandas da sociedade e o estabelecimento de canais permanentes de interlocução com a população, aproveitando as redes sociais.

Aos 45 anos, Peterlini acredita estar na melhor fase de sua vida para assumir a missão de comandar o Ministério Público Estadual (MPE) até 2018. Após ter atuado em diversas comarcas do interior do Estado, a promotora está há 12 anos na capital, na Promotoria de Defesa do Meio Ambiente. Além disso, ela ocupou o cargo de secretária de Meio Ambiente, na gestão de Pedro Taques (PSDB). “Tive experiência nas mais diversas áreas de atuação do MPE e, após ter sido secretária, ampliei meu aprendizado nas áreas de gestão, tanto administrativa, quanto financeira. Isso aumentou o meu preparo”.

Na defesa de seu nome para ocupar o cargo hoje ocupado por Paulo Prado, Peterlini defende uma oxigenação no comando do MPE, como forma de garantir que o crescimento obtido pelo órgão, interna e externamente, permaneça. “Entendo que é preciso dar oportunidade para outras pessoas talentosas e, ao mesmo tempo, democratizar a gestão, que hoje é bastante centralizadora”. afirma, lembrando que o grupo do atual procurador-geral comanda o Ministério Público há 12 anos. “É preciso uma vibração maior, um MP mais plural, mais voltado para a sociedade”.

E para obter tais avanços se eleita, a promotora pretende adotar medidas que visem fortalecer setores específicos, como o Centro de Apoio Operacional (CAOP), que auxilia os promotores na produção de materiais técnicos, análises e perícias, fundamentais para o avanço das investigações. “É possível melhorar este apoio com o material que temos hoje. O CAOP ficou restrito às perícias e a centralização existente hoje penaliza o promotor que atua no interior. Precisamos nos valer de parcerias com entidades, universidades, conselhos e associações, que podem ampliar as ações e interiorizar o centro”.

Outro ponto defendido por Peterlini é o fortalecimento do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). “Hoje ele está focado no combate à corrupção, mas ela não está presente apenas na Capital, está em vários municípios. Pretendo criar uma estrutura para atender o interior, um aparato capaz de ajudar nestes casos quando eles ocorrem fora de Cuiabá”. A candidatura da promotora conta com o apoio inicial de cerca de 50 promotores e procuradores.

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