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Permínio Pinto prestará depoimento na próxima semana

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O ex-secretário de Estado de Educação, Permínio Pinto (PSDB), será ouvido pelos membros do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) na próxima quarta-feira (27), a partir das 14h, na sede do órgão, em Cuiabá. Segundo informações da assessoria de imprensa do Ministério Público Estadual, no qual o Gaeco é vinculado, outros envolvidos na operação prestarão depoimentos amanhã, na segunda-feira (25) e terça-feira (26), também a partir das 14h.

Permínio foi preso em cumprimento de uma ordem judicial, ontem à tarde, na capital, durante a segunda fase da operação Rêmora. Ele foi encaminhado ao Centro de Custódia de Cuiabá. A assessoria de imprensa apontou que o Gaeco tem provas suficientes do envolvimento do ex-secretário estadual nas supostas fraudes ocorridas na Seduc.

Os integrantes do Gaeco afirmam que, "temos comprovação de que o ex-secretário da Seduc esteve em reunião com o operador da propina Giovane Belatto Guizardi no "quartel general" do crime organizado antes das reuniões ocorridas entres os empresários denunciados em que ocorreram a distribuição das obras da Seduc que sequer estavam publicadas. Outros personagens (integrantes da organização criminosa) já estão identificados, sendo que as investigações ainda prosseguem e novas fases não estão descartadas. Importante frisar que na deflagração da primeira fase da operação Rêmora não havia qualquer indicativo da participação de Permínio Pinto nos malfeitos, sendo que a produção de novas provas a partir da deflagração da primeira fase possibilitou o avanço das investigações e o surgimento de prova de que o ex-secretário agia dentro da pasta da Seduc para finalidades espúrias".

Esta segunda fase da operação, denominada "Locus Delicti", tem por objetivo desmantelar uma organização criminosa formada por servidores públicos estaduais e empresários do ramo de construção civil organizados em cartel que distribuíram entre si diversas licitações de construção e reforma de escolas públicas estaduais junto a Seduc.

O suposto esquema teria desviado cerca de R$ 50 milhões da pasta estadual.

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