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Percival pede intervenção federal em MT devido casos de pistolagem

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O deputado estadual Percival Muniz (PPS) apresentou na sessão matutina de hoje requerimento para que seja solicitada a intervenção federal em Mato Grosso, devido à onda de violência no Estado. Segundo ele, não há mais como sustentar o clima de impunidade que paira sobre Mato Grosso. “Nós ficamos aqui parecendo que não vemos nada disso. É preciso que se levante essa questão. Não da mais o para sustentar o clima de impunidade nesse estado”, disse.

O deputado Percival defendeu a intervenção do Ministério da Justiça devido à situação caótica que estão passando os mato-grossenses, já que, observa-se nos últimos anos que há uma ineficiência no combate à criminalidade.

Ele lembra, ainda, que nos últimos dias dois prefeitos e um jornalista foram brutalmente executados. E que em Rondonópolis duas mulheres foram assassinadas também no mês passado.

“A área da segurança está totalmente sem comando, sem rumo, é padre sendo assaltado dentro da igreja, são pessoas sendo assaltadas em shoppings. São cidades inteiras que ficam reféns de quadrilhas que assaltam bancos. E Prefeitos e jornalista executados. Não dá mais”, frisou.

Por isso, ele acrescenta, que está requerendo que Assembleia solicite intervenção federal na gestão da Segurança Pública, da Força Nacional de Segurança, “pois observamos que não há iniciativa do governo para buscar uma solução imediata para essa crise”, ressalta. “A pistolagem não pode ser a lei máxima de Mato Grosso”.

Outro requerimento

Muniz também requereu a convocação do delegado titular da DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa), que investiga a execução do jornalista Auro Ida, para prestar esclarecimentos sobre o andamento das investigações. Auro Ida foi assassinado na madrugada do dia 22 de julho, com seis tiros, no Jardim Fortaleza, em Cuiabá, quando estava com a namorada, que mora no bairro.

“Queremos que ele venha para dar explicações, porque ele já disse na imprensa que sabe quem matou o Auro, mas até agora não disse quem é. Se ele é delegado e sabe quem é, porque ainda não decretou a prisão? Sabemos que esse é um caso que demanda bastante cuidado e queremos que ele venha prestar esclarecimentos”, justificou Percival.

Após ser aprovado, por unamidade, e ter a convocação estendida, por sugestão de outros colegas, ao secretario de Segurança Pública, Diógenes Curado, a Mesa Diretora marcará a data para que os dois compareçam ao legislativo estadual.

 

 

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