Um exemplo claro das dificuldades pode ser visto no PPS, que desde este fim de semana passou a ter três correntes distintas na disputa das eleições de 2010 em Mato Grosso. De um lado, o presidente da sigla, Percival Muniz, em busca de um novo espaço com propostas de continuidade do sistema de governo implementado por Blairo Maggi (PR), mas com uma nova roupagem, com mudança, só vista, segundo ele na proposta do empresário Mauro Mendes do PSB.
Do outro lado, a cúpula de Cuiabá do PPS, é toda pró Wilson Santos (PSDB), principalmente por interesses pessoais, mas escoram sua decisão na posição nacional do presidente Roberto Freire em dar sustentação a candidatura presidencial de José Serra (PSDB), trabalhando então para reforçar as candidaturas próprias nos Estados.
Por fim o deputado Pedro Satélite (PPS) disse que não aceita ser leiloado. “Não aceito decisão de cima para baixo e vou cobrar duramente que o partido tenha coerência em seus posicionamentos, pois em 2003 e 2006 estivemos com o grupo do Governador Blairo Maggi e contra os tucanos entre outros e agora vamos apoiá-los?” pergunta Pedro Satélite. “Isto é inaceitável para mim e para a maioria da população que vê essa questão como casuísmo”, explicou.