A sociedade de Peixoto de Azevedo criou uma associação para fiscalizar atos do Executivo, Legislativo e Judiciário no município e a primeira meta é cobrar agilidade no processo que pede o afastamento da prefeita Baiana Heller depois do escândalo político que acabou na prisão e posterior exoneração do marido dela, Edmar Heller, que era secretário de Administração, do ex-secretário de Governo Antenor Santos e do secretário de Finanças, Paulo Missassi.
De acordo com Vilanir Longo, secretário da associação, a AMAPAZ – Associação dos Amigos de Peixoto de Azevedo é formada por 17 representantes de entidades como Lions, Rotary, OAB, entre outros segmentos, no mesmo molde da Amaribo – Associação dos Amigos de Ribeirão Bonito, em São Paulo, uma organização não governamental, sem fins lucrativos com ampla experiência no combate à corrupção.
“Nós vamos entrar hoje com uma ação na Câmara Municipal, pedindo a abertura de uma CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito, para que seja feito o afastamento da prefeita. Nós acreditamos que os vereadores estão agindo como se não tivessem responsabilidade em tudo que aconteceu. Queremos que eles façam parte do processo e possam agir de acordo com o pedido do Ministério Público”, destacou Longo
No mês de março, durante operação do MP foram apreendidas na prefeitura notas frias, carimbos de empresas para esquentar licitações e documentos que comprovariam outras irregularidades. O MP também pediu o afastamento da prefeita Baiana Heller alegando que “instalou-se no âmbito da administração municipal toda a sorte de esquemas, com o fim de desviar recursos públicos municipais em benefício de uma quadrilha articulada pelos secretários de administração, Edmar Koller Heller, finanças Paulo Sergio Missassi, governo Antenor Santos, e terceiras pessoas, todos em conluio com a chefe do executivo”.
A juíza da 1ª Vara Civil e Criminal de Peixoto de Azevedo, Patrícia Cristiane Moreira, ainda está analisando o pedido.