Pedro Taques (PDT) renunciou, hoje, o mandato de senador para assumir o governo do Mato Grosso, no próximo dia primeiro. O mandato no Senado começou em 2011 e este ano o parlamentar foi eleito governador com mais de 830 mil votos. No discurso de despedida, Taques leu poema do cuiabano Manuel de Barros para se comparar ao “menino que carregava água na peneira”, em referência à sua trajetória como político, marcada pela defesa dos preceitos constitucionais e pelo combate à corrupção. "Escolhi lutar pelos direitos do cidadão e sei que o caminho não é fácil", afirmou.
Taques destacou o mandato participativo e o aprendizado no Senado sobre a importância de tratar o povo com respeito e atender a sociedade que clama por mudança.
"Se não mudarmos o jeito de fazer política, nada vai mudar. E nós seremos mudados, por isso estamos aqui para servir à sociedade e ao Estado e não para nos servirmos deles", afirmou. O senador concluiu seu pronunciamento agradecendo aos colegas parlamentares renovando o compromisso com o povo mato-grossense.
"Volto para a minha terra, volto para o lugar que para cá me mandou. Porque não há nada mais poderoso que a força de uma ideia cujo tempo tenha chegado. E a ideia é a verdade, é a decência. E o tempo é agora".
Taques foi cumprimentado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, que falou nas saudades antecipadas que o senador deixará. Aécio Neves (PSDB-MG) também mencionou a “extraordinária missão” que aguarda o parlamentar em Mato Grosso. "Para onde levará o mesmo talento que demonstrou ter em todas as atividades que exerceu na vida pública", afirmou Aécio.
O primeiro-suplente de Pedro Taques é o policial rodoviário federal e sindicalista José Antônio Medeiros (PPS), que será declarado senador efetivo, com mandato até 31 de janeiro de 2019. O segundo-suplente, o empresário Paulo Fiúza (PV), passará agora à primeira suplência.