Um dos apoios considerados essenciais pela campanha de José Serra (PSDB) em Mato Grosso é o do senador eleito pelo PDT, Pedro Taques que não fez questão de esconder o descontentamento pela falta de apoio de Dilma Rousseff (PT) no 1º turno para Mauro Mendes (PSB) e para ele próprio.
Dilma esteve em Rondonópolis e em Cuiabá no início de agosto e dedicou apenas 15 minutos para Mauro Mendes no Aeroporto Marechal Rondon e logo depois participou de um megaevento com Silval Barbosa (PMDB) onde declarou apoio para ele e aos senadores Blairo Maggi (PR) e Carlos Abicalil (PT), mesmo em nível nacional tendo o apoio do PSB e do PDT.
Este foi um dos argumentos que Pedro Taques deu ao ministro do Trabalho e presidente nacional do PDT, Carlos Luppi com quem esteve reunido na última quinta-feira e a quem prometeu uma posição oficial após o feriado, ou seja, dia 13, mesmo sabendo que o 2º turno acontece no dia 31 deste mês.
O descontentamento de Taques e a possibilidade dele apoiar Serra chegou ao Planalto. Mas o ex-procurador quer evitar uma ruptura logo no início de sua carreira, com seu partido o PDT, já que está foi a primeira vez que se elegeu para um cargo político.