A construção de uma ponte rodoferroviária sobre o rio das Mortes que interligaria a MT-326 ao eixo da BR-158 foi assunto de uma reunião, no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em Brasília. Ao lado do deputado estadual Zeca Viana (PDT) e Neila Godinho, líder do Movimento Mais Araguaia, o senador Pedro Taques (PDT) entregou ao diretor-geral do Dnit, general Jorge Fraxe, um documento formalizando a reivindicação, bem como levantamento sobre a situação MT-240 e MT-326, no Médio Araguaia.
“Viemos aqui reivindicar, mais uma vez, melhorias na infraestrutura de transportes na região já conhecida como Vale dos Esquecidos. Queremos transformá-la em Vale dos Sonhos. É um imenso potencial para o agronegócio que não se desenvolve por falta de logística”, afirmou Pedro Taques.
Conforme relatam os mato-grossenses no documento, a Rodovia do Calcário em Água Boa não tem ponte sobre o rio das Mortes, o que obriga a comunidade local a utilizar balsa. Com a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste, no trecho entre Lucas do Rio Verde e Vilhena (Rondônia), a população pôde sonhar com uma ponte. O projeto, no entanto, prevê apenas a passagem do vagão. “Por isso, pedimos para o projeto contemplar também o transporte rodoviário que ainda predomina em Mato Grosso”, reforçou Taques.
MT 240 – A rodovia está apresentando sérios problemas de trafegabilidade em um curto trajeto, entre a BR-158 e o município de Nova Nazaré. A MT-240 tem um trecho de apenas 45 quilômetros ligando Água Boa com Nova Nazaré. Existem alguns trechos sinuosos e de serra que complicam a vida dos motoristas que por ali transitam. Para piorar a situação, quando a rodovia não recebe os devidos cuidados na época da seca, em tempos de chuva a formação de buracos e atoleiros é uma constante.
A Rodovia do Calcário MT-326, entre o Auto Posto Rei da Estrada (BR-158) e Cocalinho não está diferente. São apenas 70 quilômetros entre a BR-158 e o rio das Mortes.
Para quem se desloca pela mesma MT-326, da região dos calcários no rio das Mortes até a cidade de Cocalinho/MT, (cerca de 90 km), 7 pontes apresentam situação idêntica: estruturas comprometidas, cabeceiras desbarrancando, pranchas soltas e perigos constantes nas pontes sobre os rios Corixão, Corixãozinho, vazantes e outros córregos menores.