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Pedro Nadaf recorre ao STF para deixar cadeia

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Preso em Cuiabá desde setembro do ano passado, o ex-secretário chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) com pedido de habeas corpus. Ele é acusado de integrar uma quadrilha que cobrava propina de empresários beneficiados com incentivos fiscais ou que mantinham contrato com o governo de Mato Grosso na gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).

O pedido de liberdade será apreciado pelo ministro Edson Fachin. Ele foi escolhido como relator do habeas corpus por dependência por ser o responsável pelos habeas corpus de outros presos e investigados na Operação Sodoma. Protocolado na última quarta-feira (25), o HC de Nadaf é assinado pelo advogado Alexandre de Abreu e Silva e aguarda parecer da Procuradoria Geral da República (PGR).

No Supremo também tramitam outros 2 habeas corpus que pleiteiam liberdade ao ex-governador Silval e seu filho Ricardo da Cunha Barbosa, ambos presos na Operação Sodoma. A Procuradoria Geral da República já emitiu parecer contrário e defendeu que pai e filho continuem presos. A tendência é de que a PGR também se manifeste contrária ao pedido de liberdade de Nadaf.

No dia 17 deste mês, o Superior Tribunal de Justiça (STF) negou os habeas corpus que pediam liberdade a Silval, Rodrigo e Nadaf. As decisões contrárias foram proferidas pelo ministro Antônio Saldanha Palheiro.

Silval e Nadaf estão presos desde setembro de 2015 quando a Polícia Civil por meio da Delegacia Fazendária (Defaz) deflagrou a 1ª fase da Operação Sodoma. Depois, ambos foram alvos de outras 2 prisões preventivas. Porém, estão presos por força de apenas 1 preventiva uma vez que conseguiram revogar as demais.

Silval é apontado como o chefe da quadrilha. No caso de Nadaf a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) destaca que ele ocupava importante papel dentro da organização criminosa. As investigações da 3ª fase da Sodoma apontam que o grupo recebeu R$ 17,5 milhões em propina empresa Consignum, de propriedade do empresário Willians Paulo Mischur, delator do esquema depois de ter sido preso na 2ª fase da operação.

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