PUBLICIDADE

Pedro Nadaf admite deixar o governo devido a empecilhos

PUBLICIDADE

As exportações em Mato Grosso cresceram entre 2002 e 2011, 518%, saindo de US$ 1,950 bilhão para US$ 11 bilhões. Este número retrata os efeitos extremamente positivos da política de incentivos fiscais que ao agregar valores aos produtos mato-grossenses destinados a outros países, tornou o Estado responsável por quase 40% do superávit da balança comercial brasileira. Por outro lado, a utilização política e a crítica desmedida dos que desconhecem a formatação do processo econômico, pode causar um prejuízo ainda maior com a "recusa" de empresa, que prefere manter seu nome no anonimato, que prevê projeção da ordem de US$ 1 bilhão em investimentos no poolo químico. A empresa de capital aberto pode mudar de ideia em razão da insegurança jurídica promovida pela crítica sem rumo.

Este é um dos motivos que levaram o secretário estadual de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf, a formalizar ao governador do Estado Silval Barbosa (PMDB) a não remessa de novos pedidos de incentivos fiscais ao Conselho de Desenvolvimento Empresarial, enquanto não ficarem pautadas e definidas as regras referente a incentivos fiscais. Comprometido com os entendimentos empresariais mantidos em nome de Mato Grosso, o secretário inclusive confidenciou que poderá avaliar deixar o staff diante da politização de um assunto tão sério como os incentivos fiscais pertinentes ao Estado.

"Não dá para se alternar políticas econômicas de acordo com o sabor de alguns que não enxergam resultados positivos. Se a regra é essa, vou analisar os próximos passos", disse em tom de desabafo e também e aviso Pedro Nadaf. Fez questão de lembrar que todos os procedimentos estão à disposição de interessados, na pasta, destacando a responsabilidade dos órgãos fiscalizadores como o Tribunal de Contas do Estado (TCE), de acompanhar as ações.

Curiosamente, a transparência dos atos relativos aos incentivos fiscais, expostos por Nadaf em reuniões e audiência pública na Assembleia Legislativa, chegaram a ser elogiados por deputados na Casa e muitos se propõem a ajudar. Ele é um dos secretários da gestão Silval Barbosa que mais tem se empenhado para colaborar com esclarecimentos, com atendimento dos pedidos de remessa de informações de interessados.

Críticas chegaram ao Palácio Paiaguás, deixando o Estado em situação desconfortável em processo de negociação para instalação no Estado de empresa de capital aberto (S/A), internacional, no Estado. O "sinal verde" dado pela empresa na sexta-feira, para que a Sicme desse sequência às ações para oficialização na negociação, foi simplesmente posto em posição de "stand by", ou seja, está parado. O temor, tanto do Estado quando do grupo, é de que o cenário de dúvidas projetado sobre a política de incentivos fiscais, gere obstáculos e quebra de acordo comercial, com prejuízos incalculáveis para Mato Grosso.

A decisão de Pedro Nadaf de não remeter processos para o Conselho de Desenvolvimento Empresarial, a quem cabe emissão de parecer, podendo ser favorável ou não, só é posta pelo secretário como medida que pede tomada de posição. Assim, caberá ao governo de Mato Grosso encontrar via resolutiva para imprimir consenso sobre o tema, garantindo assim parâmetros seguros para selar investimentos.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Prefeito eleito de Cuiabá confirma vereador e coronel no secretariado

O prefeito eleito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), anunciou,...

Comissão do Senado visita Mato Grosso para avaliar efeitos da estiagem

A Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado fará...

Mauro extingue a Metamat e área de mineração será gerida por secretaria

O governador Mauro Mendes decidiu, hoje, extinguir a Companhia...
PUBLICIDADE