O deputado federal Pedro Henry (PP) não deve ficar muito tempo longe do comando da Secretaria de Estado de Saúde. De acordo com o parlamentar, que entregou ontem sua exoneração e deve retomar hoje sua vaga na Câmara Federal, sua estadia em Brasília deve durar cerca de dez dias. Este é o tempo necessário que Henry precisa para destinar as cidades, obras e valores nas emendas parlamentares que cada deputado tem direito a inserir no Orçamento Geral da União para o próximo ano.
Enquanto isso, o secretário adjunto, Vander Fernandes, ficará a frente da pasta. Henry explicou que não é necessário muito tempo como deputado, pois já tem planejado as áreas que deseja indicar recursos. As áreas de interesse dele são principalmente voltadas a saúde. Ele disse que o período de indicação das emendas vai até a próxima semana e este é o tempo necessário que precisa para realizar seu trabalho como parlamentar.
Henry voltou a ressaltar que tentou fazer um acordo entre titulares e suplentes na questão das emendas para que não precisasse deixar o comando da saúde no Estado. Porém, afirmou que não houve acordo entre o titular Eliene Lima (PSD), ele e os suplentes Roberto Dorner (PSD) e Neri Geller (PP).
Conforme Só Notícias já informou, Dorner explicou que a “proposta” de Henry era de o titular indicar todas as emendas e Dorner não faria nenhum tipo de indicação para sua base eleitoral, que é a região Norte. “Ele [Henry] queria que eu indicasse todas as emendas para as áreas de interesse dele. Ele quer todas as emendas, então vou deixar para ele”, afirmou.
Com a volta de Henry, Dorner fica como suplente por menos de 10 dias.