Reunião da Executiva nacional do PDT deliberou, ontem, em Brasília, pelo indicativo de apoio ao projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), com aval da legenda para construção de projetos próprios nos estados, como em Mato Grosso, com autonomia sobre as alianças. Assim, o senador Pedro Taques, pré-candidato ao governo do Estado nas eleições deste ano, teve novamente referendado seu plano vinculado aos partidos da oposição. O aval ao nome de Taques foi dado pelo presidente nacional, Carlos Lupi.
Taques e o presidente regional do PDT, deputado estadual Zeca Viana, participaram da reunião. No encontro, o senador mato-grossense defendeu lançamento de um plano maior, sobre a possibilidade de a legenda ser representada no pleito com um candidato à presidência. Zeca Viana frisou a necessidade de os estados terem autonomia para definir o projeto político.
A decisão de Taques, de assinar a CPI da Petrobras, devendo ser ampliada para CPMI estendendo investigações sobre suposto cartel no metrô de São Paulo e obras do Porto de Suape (Pernambuco), não foi colocado em pauta, segundo o senador. A postura dele provoca saia-justa no partido, devido ao discurso endurecido que pede total transparência sobre atos da gestão pública, mesmo que afete o PT.
A decisão da Executiva do PDT impulsiona o projeto no Estado com novas articulações que devem ocorrer ainda nesta semana. Um dos principais coordenadores do projeto do partido, o prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta, estará em Cuiabá, nos próximos dias, para integrar reunião ampliada do partido.
Um dos objetivos é manter o bloco da oposição unido, tendo como eixo de apoiadores o DEM do senador Jayme Campos, o PSDB sob o deputado federal Nilson Leitão, o PPS de Percival Muniz e o PV. Em tempo, o PPS não dispensa conversas com governistas, já tendo participado de discussões prévias com petistas.