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PDT mantém apoio a Maggi e deve lançar Eraí

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O Partido Democrático Trabalhista (PDT) vai para as eleições de 2006 com um projeto independente, com candidatos a deputado estadual, deputados federais e senador. A decisão foi tomada nesta sexta-feira, durante reunião do Diretório Regional, no auditório da Universidade Candido Rondon. O nome do empresário Eraí Maggi foi mantido como candidato ao Senado Federal, após sofrer período de desconfiança. Apesar da postulação, a sigla manterá o compromisso firmado com o governador Blairo Maggi, qual seja, a de apoiá-lo no projeto da reeleição.

“Vamos manter todos os compromissos que firmamos com o governador Blairo Maggi, apesar dos eventuais prejuízos que essa medida pode significar” – disse o presidente do Diretório Regional do PDT, Márcio Márcio Torres. Ele explicou que o caminho do PDT nestas eleições é de ter candidato próprio a presidente da República, com o nome de Cristóvão Buarque. Isso significa que, se confirmada a candidatura, o PDT não poderá figurar na aliança que está sendo montada por Maggi, baseada na coligação “Mato Grosso Mais Forte”, que o elegeu governador em 2002.

O apoio ao governador em Mato Grosso será quase como uma exceção à regra, na hipótese de o Diretório Nacional manter o projeto de Buarque. O aval à medida foi dado pelo próprio presidente pedetista, Carlos Lupp. “Estamos há dois anos e vamos manter esses compromissos” – comentou Torres.

O fato mais importante, no entanto, acabou sendo a confirmação do nome de Eraí Maggi para o Senado. A candidatura já era dada como naufragada. Há dias Maggi, que é primo do governador, vinha demonstrando sinais de exaustão. Especialmente porque a aliança governista em Mato Grosso já ter sinalizado apoio ao nome de Jaime Campos, do PFL – depois do recuo do deputado federal Pedro Henry. Eraí chegou a mencionar a hipótese de vir a ser suplente de Antero Paes de Barros, do PSDB. Agora, porém, ele reassumiu o projeto abraçado pelo partido.

Considerado um dos principais articuladores da sigla, o deputado Carlos Brito disse que a posição do PDT em torno das eleições deste ano deverá ser oficializada no dia 19, quando o partido realizará convenção nacional. Brito acredita que a direção da sigla trabalhista deverá ser por atender os grandes anseios da base do partido, qual seja, os diretórios regionais. Sem candidato próprio, o PDT passaria a brigar oficialmente pela vaga ao Senado com sua entrada na chapa que está sendo liderada por Maggi.

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