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PDT homologa candidatura de Pivetta e não decide suplentes

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Só Notícias/Gazeta Digital (foto: Chico Ferreira)

Com festa, mas sem muitos aliados políticos de peso, o PDT homologou nesta terça-feira o nome do vice-governador, Otaviano Pivetta, ao Senado Federal. Faltando dois dias para o fechamento do prazo para montagem da chapa, o PDT contará com o apoio do MDB e do Republicanos no pleito suplementar. As vagas de suplentes estão em aberto aguardando adesão de novas legendas.

O PDT é um dos primeiros partidos a realizar convenção no estado. O MDB que apoiou Carlos Fávaro (PSD) em 2018, decidiu mudar e apoiar o vice-governador, mas sem participação nas suplências da chapa pedetista.

Pivetta chegou ao local da convenção por volta das 20h, contente, e falou sobre o apoio do governador Mauro Mendes (DEM). Segundo ele, o democrata é quem deve decidir a quem vai dar seu apoio. Ele revelou que ultimamente não tem conversado muito com o governador.

O pedetista destacou sua passagem como prefeito de Lucas do Rio Verde e disse que o período foi o que fez de melhor na vida pública. Destacou o trabalho pela educação e criticou o fundamentalismo e o radicalismo de direita e de esquerda. Quanto ao governo de Mato Grosso destacou que a gestão busca fazer reformas locais O candidato homologado se disse um candidato moderado, não como alguém de centro.

Apesar de seu partido ser de centro esquerda e contra o chamado ‘bolsonarismo’. “Eu quero me afastar desse discurso ideológico”, disse o canditado. Lembrou que sua missão é tentar diminuir as desigualdades. Segundo ele, a municípios ricos de Mato Grosso que pode ser comparado ao padrão europeu, mas que outros são comparados à regiões pobres do continente africano.

Pivetta usou fala mais aliada a Bolsonaro e afirmou que quer ir para Brasília ajudar a acabar com o que classificou de picaretagem. Disse que apoia as grandes reformas que o país precisa, dando clara adesão ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). “Menos Brasília, mais Brasil, mais Mato Grosso”, disse parafraseando o presidente da República.

O maestro Fabrício Carvalho (PDT) disse que a eleição suplementar é fundamental para a importância de Mato Grosso no cenário nacional e ressaltou que Pivetta tem predicados para ocupar a vaga que será deixada pela senadora cassada Selma Arruda (Podemos).

O ex-deputado federal, Adilton Sachetti (Republicanos), chegou a ser cotado como o primeiro-suplente da chapa, mas o nome dele não foi anunciado ainda. O PDT quer usar às vagas de suplentes para atrair novos partidos ao projeto. “Estou muito feliz que temos boas opções e bons nomes para compor conosco”, disse Pivetta.

Adilton Sachetti disse que manifestou total apoio a Pivetta desde que os dois conversaram sobre a eleição suplementar. Ele conta que tinha intenção de ser candidato, mas que desistiu para apoiar Pivetta, já que em 2014 ele nem seria candidato, decidiu de última hora e Pivetta foi um dos primeiros aliados naquele pleito.

Adilton era o coordenador da campanha de Pedro Taques (então no PDT, hoje sem partido) em 2014 e saiu para disputar uma vaga na Câmara Federal. Pivetta assumiu o lugar dele no comando da campanha que elegeu Taques ao governo em 2014.

O presidente do PDT, Allan Kardec, disse que Sachetti vai participar da chapa, mas a suplência segue indefinida já que a legenda ainda aguarda novos apoio até quinta-feira (12), limite das convenções.

A convenção contou com a presença dos deputados Doutor João e Janaina Riva, ambos do MDB. Nenhum participante do alto escalão do governo do Estado participou da convenção.

O nome de Pivetta foi homologado por aclamação por 99% dos votantes e apenas um membro votante disse não ao pedetista. O evento não contou com a participação do presidente da Aprosoja-MT, Antônio Galvan, que é filiado ao PDT, mas foi preterido pelo partido.

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