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PDT e PPS de Mato Grosso anda correm risco de intervenções

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A decisão do Movimento Mato Grosso Muito Mais que dá sustentação em manter a candidatura de Mauro Mendes (PSB) ao Governo do Estado; Otaviano Pivetta (PDT) para vice; Pedro Taques (PDT) para senador e Percival Muniz (PPS) para senador, após eles mesmos procurarem espaço para dissolverem o grupo e tentarem alianças aos grupos políticos de Wilson Santos (PSDB) e de Silval Barbosa (PMDB), ainda não pode ser vista com certeza, já que tanto o PDT quanto o PPS correm o risco de sofrerem intervenção por parte das executivas nacionais

Integrantes da coligação recebem pressões de todos os lados para não dar espaço para presidencialistas, como no caso da acirrada disputa entre Dilma Roussef (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV).

A coligação de Mauro Mendes abriga todas essas vertentes, mas o pedido de votos não tem endereço certo, já que Dilma e Lula estão com Silval, Blairo e Abicalil; Serra sobe no palanque de Wilson, Antero, Jorge Yanai; e Marina Silva sobe no palanque nacional que em Mato Grosso tem muito mais a ver com Sérgio Guimarães do que com os atuais dirigentes do PV.

No fervor da crise promovida pelas conversações entre o grupo de Mauro Mendes com Wilson Santos na madrugada de sexta-feira, e com Silval Barbosa e republicanos na manhã de sábado, conversações que não se concretizaram, segundo interlocutores, por causa os pedidos quase nada convencionais do Movimento Mato Grosso Muito Mais, o ministro e presidente do PDT, Carlos Luppi, que tenta apagar o incêndio da crise partidária também no Paraná, disse considerar a questão em Mato Grosso crítica, mas pontuou que "decisões só seriam tomadas após uma conversa", provavelmente pessoal com Otaviano Pivetta, presidente regional do PDT.

O certo é que após assumir novamente a condição de candidato depois dos últimos 15 dias de intensa crise interna, Mauro Mendes terá que remar tudo novamente e juntar os cacos para saber o que lhe sobrou de patrimônio político já que perdeu parte de suas criticas ao governo e ao candidato tucano quando se sentou a mesa e quis se unir a eles.

 

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